terça-feira, 5 de agosto de 2014

«deixa-me dizer-te mais uma coisa: a tua persistência em rebaixar-te para perseguir uma miúda que não queria saber de ti, teve de facto o efeito que querias, ela aceitou-te, mas aceitou-te com essa imagem de um pedinte, fragilizado, um cãozinho disposto a ficar sentadinho no passeio à espera dela, de um biscoito. isso nunca podia resultar. sobretudo contigo, que és orgulhoso à brava, menos com mulheres que achas lindas. aí ligas o idiota.»

segunda-feira, 4 de agosto de 2014


Perdão

Já passaram alguns dias. Vão a passo de caracol é certo. Uns dias, diria quase um mês... Ainda lutei. Argumentei em vão. Fiquei a dar apoio. Dei a mão. Larguei-a também. Fiz pressão. Chorei. 

Tem sido tudo em vão. 
Ficou a humilhação. Quando damos tudo por alguém e ficamos no mesmo sítio, quase como tudo não passasse da nossa imaginação, senti-mo-nos humilhados. 


Para doer menos depositei todas as minhas vontades e anseios nas férias em família. A esperança que eles me curem é enorme. Estão quase a chegar. 


Ver-te todos os dias é um castigo muito grande. Ás vezes acho merecido. Quis o que não era meu e lutei contra o que sabia como certo. Dei-me mal. Fiz-me mal e feri outros. Se não o fiz sozinha pouco interessa. Se a culpa não é só minha pouco resolve. 

Faz um ano no dia 15 de Agosto foi o princípio e não foi feliz. 

Há uma dor que não me larga, uma angústia que me atormenta e uma tristeza que me prende a alegria.