segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Bitter Sweet Symphony

Enquanto caminhávamos na rua de Cedofeita, de copo na mão, ainda eu saboreava o rissol e tua a chamuça do 77, íamos de cerveja na mão a falar  de não sei o quê, não interessa na realidade e comecei a sair dali, a senti-me a viver um déjà-vu

Conversávamos à horas de nada e de tudo e era fácil. Íamos rindo e trocando ideias. 
Perguntei-me como chegamos a este ponto? 
Somos Amigos. Somos Amigos. Somos mesmo Amigos... e veio a associação o déjà-vu, o 'onde é que eu já vivi isto?'.

Sorri interiormente, talvez externamente também, mas tu nem reparaste ias a devorar a chamuça, és um glutão! 

Lembrei-te Elias e coloquei-te lá, ao meu lado, nas ruas de Gent ou outra cidade qualquer, de tantas que foram, não interessa o lugar mas o que deixamos lá de nós e o que trouxemos connosco: bocadinhos de felicidade, momentos.

Passei contigo a linha e agora passei com ele. A linha que deixa os desconfortos para lá. A linha que nos permite falar de tudo, opinar sobre tudo, rir sem medo da repreensão crua, de bocadinhos de felicidade, momentos.

Tenho dois sósias disto de ser Amigo. São diferentes mas iguais comigo. 

Porque esta vida é  Bitter Sweet Symphony!





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