quarta-feira, 26 de novembro de 2014

é só segui em frente.

Danço sozinha. Voltei ao sorriso fácil. Danço, danço danço. Ocupo-me. Gosto de mim assim, livre, de pé entre pé. Rodopio e danço.
Sinto que sou capaz de seguir em frente. Vejo o final feliz ao virar da esquina. Sinto-o e só me apetece sorrir-lhe.

Percebi que o melhor é ficar descalça. Deixar totalmente livre o meu coração, enquanto vivo. Deixo livres os pés, enquanto danço. Porque enquanto danço, a música muda. E o que insisti em ouvir, já não me soa bem.

«Às vezes na vida, tens de esquecer o que queres, para começar a entender o que realmente mereces.»

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

sem vírgulas.

Pessoas que te inspiram, que te surpreendem, que te fazem sentir mais motivado, mais leve, com uma vontade incrível de seguir em frente, com medo mas com coragem. Mantém por perto. Dá-lhes o devido valor. Diz-lhes obrigada, obrigada, obrigada.

(...) E que quando a selecção natural tarda em acontecer, tens de ser tu a decidir se queres ter ao teu lado quem acompanha o teu passo, ou se preferes continuar a não enfrentar a certeza de saber quem te atrasa.


terça-feira, 4 de novembro de 2014

não prometo correr

“Pareces mejor, con aire más ligero!”.
Sinto-me melhor, com o coração leve. Começo a gostar de estar. De ficar. De ouvir.
Para seguir enfrente vou enfrentando. O que me disseste ficou apenas registado. Escolho não deixar a raiva ficar.
Não (re) pensar tem sido a grande luta, mas a escolha está feita.
Vou devagar. Sem atropelos nem promessas, sem correr, sem vontade de olhar para trás. Vou devagar. Agarro-me aos dias, um de cada vez. Vou devagar. Tenho tempo.

«Faz uma limpeza, abre as janelas, deita fora o que não serve mais, o que está partido e já não consegues colar.
E aprende.
Aprende em quem podes confiar. Aprende em quem podes confiar por mais que possas errar.»


Não prometo correr. Vou devagar para ficar bem. Daqui.