terça-feira, 4 de novembro de 2014

não prometo correr

“Pareces mejor, con aire más ligero!”.
Sinto-me melhor, com o coração leve. Começo a gostar de estar. De ficar. De ouvir.
Para seguir enfrente vou enfrentando. O que me disseste ficou apenas registado. Escolho não deixar a raiva ficar.
Não (re) pensar tem sido a grande luta, mas a escolha está feita.
Vou devagar. Sem atropelos nem promessas, sem correr, sem vontade de olhar para trás. Vou devagar. Agarro-me aos dias, um de cada vez. Vou devagar. Tenho tempo.

«Faz uma limpeza, abre as janelas, deita fora o que não serve mais, o que está partido e já não consegues colar.
E aprende.
Aprende em quem podes confiar. Aprende em quem podes confiar por mais que possas errar.»


Não prometo correr. Vou devagar para ficar bem. Daqui.

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