"We are out of practise we're out of sight
On the edge of nobody's empire
If we live by books and we live by hope
Does that make us targets for gunfire?"
Não há verdades nem certezas. Há impressões, pontos de vista, sonhos, desejos, azares, reviravoltas, saltos de trampolim, deslizes. E nisso se gasta o tempo de uma vida, indo de um amor para o outro, de uma amizade para a seguinte, procurando o que não se alcança, recebendo o inesperado, indo a passo de boi quando há urgência, em corrida desenfreada ignorando os avisos.
Sobre nós um céu que parece azul porque o Sol brilha, mas de facto é um buraco de negrume absoluto. E isso nos acode e conforta: a ilusão salva-nos do que não saberíamos enfrentar.
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