Ryan O'Connell
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
i made peace with myself
"Não vale a pena". "Tens de deixar que isso te incomode."
"E se incomodar só porque tu queres que incomode?" "Como se fosse uma forma de te agarrares ao último suspiro?" (odeio a minha consciência!)
Não consciência, não era essa a minha intenção. Fiz-lo enquanto dormias!? E como faço para deixar que me incomode?
Let it happen...
Apenas deixo!
Pensei sobre isso no fim-de-semana.
É de facto bem mais simples que guardar rancor.
Deixo.
Não me incomoda mais... deal with it.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
histórias de pernas para o ar
Por estes dias chovem-me histórias de finais pouco felizes. Olhares vazios. Mãos tremulas. Fico desconcertada com a tristeza dos meus. Faz-me espécie na pele. Fico mole e com uma vontade de baixar o muro que ergui. Fico carente. Fico sozinha nos meus pensamentos. Assombra-me o silêncio.
Foram meses a construí-lo. Tijolo a tijolo. Tive de me desligar e distanciar. Quando essas histórias chegam até mim consigo-me ver através do muro: Lá. De olhos bem abertos e assustados. Braços ao longo do corpo com os ombros descaídos. Cabelo cumprido e sem brilho. De vestido vermelho e sabrinas sujas nas pontas. Pequena. A criança que há em mim olhar o muro.
Construí! Está construído!
Às vezes penso em baixa-lo uns centímetros. Baixar as armas só um niquinho. Depois sacudo a cabeça e (re)lembro-me porque o construí. O quanto me doeu a alma.
Sou de perdão fácil. E assim que me permitir a perdoar fico exposta. E volto a sorrir de coração desprotegido.
(re)Lembro-me que não tenho vontade (e força) para colocar tijolo por tijolo novamente. Empilhar tudo outra vez. Queimar o restolho e esperar que passe. De sabrinas sujas nas pontas. De vestido vermelho. Olhos bem abertos e braços cansados.
Construí! Está construído!
A B. reparou. Acho que ninguém me vê tão bem. Sou transparente aos olhos dela.
Menti-lhe quando me perguntou se estava tudo bem. Não consigo falar. Tenho silêncios.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
virei chacota
Virei chacota fácil nas conversas de café das minhas amigas. Sim são minhas amigas de verdade. Porque se riem de mim? Porque eu deixo e também aproveito para me rir de mim mesma, acho saudável. Sou isto! Rio-me de ser emocionalmente recalcada. Tive sempre azar com os namorados. Enganaram-me ou ... enganaram-me. Por isto e mais alguns motivos moralista (incutidos durante o meu crescimento), há mais de 1 ano, já a caminho de 2, que não me interesso por ninguém. Na minha opinião eles, os hómes não me caem no prato como elas o dão a entender. Em boa verdade não é porque não os ache pessoas interessantes... e esporadicamente troco farpas ou olhares mas no momento da verdade não estou lá. Fico ausente no meu próprio corpo (quando de facto chego aparecer). O mais estranho nisto tudo é que estou bem e feliz e recomendo-me como um analgésico dos bons!
"... acabe com a cefaleia, tome os audiogésicos da Doutora Ana Correia"
"... acabe com a cefaleia, tome os audiogésicos da Doutora Ana Correia"
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