segunda-feira, 3 de agosto de 2015

It's always darkest before the dawn



Nunca fez tanto sentido.
De repente. Do nada. Florence e o seu Shake It Out inundaram-me o cérebro e senti pela primeira vez a música que tem quase 5 anos e passou exaustivamente na rádio.
 Houve um click e passei a sentir a música a integra-la em mim.


It's hard to dance with a devil on your back
So shake him off.



sexta-feira, 17 de julho de 2015

Faz bem ao coração Largar o que é em vão

Um dia, dás por ti de férias, pele dourada ao sol, e percebes que já nem te lembravas dele há mais de um mês. E esses pensamentos são cada vez mais intervalados. E chega finalmente o dia derradeiro, passados 476 dias do fim, em que ouves, pela primeira vez sem mudares automaticamente de frequência, a música que era vossa, do princípio ao fim. E gostas. Porque é apenas uma boa música. Passou o dói-dói.] Daqui.



quinta-feira, 16 de julho de 2015

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Só me faltam os cigarros

Quando passas muito tempo sem (querer) gostar de alguém há uma inércia na vontade de ter interesse. Há um bloqueio na transmissão de sentimentos. É como se o telefone tocasse com um recado importante para o coração, mas a ligação está interrompida e o que se ouve é aquele "tu tu tu tu" característico de que a chamada caiu. Ligo mais tarde? Naaaa.. quem foi ao ar, perdeu o lugar.


E como se volta a querer, a ligar-nos a outras pessoas? 
Primeiro, tudo que é novo e que cheira a complicado é para riscar da 'to do list'. Se existe inércia para coisas simples, para coisas complicadas existe um "Não" tão firme que o momento nem fica retido na memória... é o chamado: entrou a 100 saiu a 200.


Bem, o que sinto é tão pouco definido que chega a roçar estranho e novo em mim. 

Digamos que saí de uma experiência traumática, onde chorar o leite derramado era tão frequente que me afundei nas próprias lágrimas. Sim sou dramática. E sim, sou de extremos! E sim, no momento que o meu Titanic bateu no fundo eu fiquei lá a chorar pelo embate, por ter deixado. Depois fiquei lá a martirizar-me e a mutilar-me psicologicamente. Já disse que sou de extremos e dramática? 

Quando parei? Não sei... 
Será que parei?

Acho, de uma forma leve, que reorganizei os cacos e os destroços. Ocupei-me com tudo que podia e deixei que a agenda me levasse a bom porto. O "bom porto" será algum sítio que me faça querer recomeçar. E se nunca acontecer? Se continuar a andar e a rir desta forma, pouco fantástica?

Não sou nada infeliz, pelo contrário. Mas na verdade, na maioria dos dias nem me sinto. As coisas acontecem, eu vou-me rindo e aproveitando os amigos, as danças, o trabalho. Soube construir um muro de felicidade no qual me sento e descanso, mas que pouco retenho. Daqui a 10 anos os meus 28 anos serão uma "branca", um buraco na memória.

Mas sei, lá no fundo e em dias hormonais, que sou tão menos feliz do que poderia ser. Sinto que falta-me saber metade, sentir outra metade... falta-me aquele amor. Aquele que me arrepia, que me faz transpirar e tremer. Aquele que se entranha na memória para sempre. 

É duro sabe-lo e ignora-lo e ao mesmo tempo (é terrível agir assim) não o querer. Teme-lo! 
Fiquei presa a um chão feito de pouco.

Posso não sentir nada que isso não me incomoda... sinto-me calma. Talvez este estado de alma seja seguro e quentinho, por isso, eu me queira manter aqui para sempre. Mas sei que eu podia ser mais... mas não vai dar. Sinto que não vai dar.

Yap, não vai dar. Cigarettes & Loneliness


sexta-feira, 8 de maio de 2015

Bitter Sweet Symphony

«O principezinho sentou-se numa pedra e ergueu os olhos ao céu:

- pergunto-me - disse ele - se as estrelas brilham para que, um dia, cada qual possa encontrar a sua. Olha para o meu planta. Está mesmo por cima de nós... Mas está tão longe.»

                                                                                                        You don't know nothing, Jon Snow!

terça-feira, 5 de maio de 2015

Scholarly Communication

Vamos conhecendo pessoas. Este semestre tem outros encantos. Entre risinhos e partilhas vamos percebendo pontos em comuns e os quilómetros de distância entre todas. Mas rimos sempre. Cúmplices ou condescendentes.
Hoje decidimos entre grandes gargalhadas a frase de abertura da minha tese "turn around" by Bonnie Tyler.
Rimos muito. Saímos a rir e abanar a cabeça com risinhos abafados. A última página irá dizer... "the  total eclipse of the heart"... Continuamos a rir.

As pequenas pérolas do dia que me fazem sorrir pela vida fora.