É segunda-feira outra vez. Guess what? I’m tired. Again!
Foi um fim-de-semana positivo… mas de alguma forma (inconscientemente) introspectivo.
Foi um fim-de-semana positivo… mas de alguma forma (inconscientemente) introspectivo.
Isto porque o cerco da sociedade a dois faz-me muita pressão e opressão.
Faz-me sentir sozinha e (um bocadinho de nada) marginalizada. Faço parte da minoria onde quer que esteja (no meio envolvente).
Apesar de muitas vezes parecer que estou sozinha porque há uma conspiração cósmica contra mim, não é de todo verdade. Se for racional, vejo que sou eu que opto por estar sozinha. Por ser assim. Eu.
Sou eu que defino as minhas prioridades e o meu bem-estar acima de quase tudo. E o meu bem-estar passa por fazer o bem aqueles que eu gosto. O meu bem-estar passa por estar com a família, com amigos, ou no abraçar projectos que a maioria não entende.
Mesmo que a sociedade me persiga. Mesmo que alguns dedos me sejam apontados, alguns risos de troça me sejam dirigidos e que algumas lágrimas caiam por mim… eu sei que não sei ser de outra maneira.
Não sei estar pela metade. Não sei ser metade. Sou inteira e vejo que isso me prejudica. Digo demais. Preocupo-me demais e ignoro demais... mas não posso ser menos comigo mesma só porque a sociedade não está moldada para mim. Mesmo que me limite.
Só não entendo porque às vezes me sinto mal por ser assim. Ou porque o olhar e a opinião de alguns me consuma e me obrigue a escrever ou justificar-me interiormente.
E tu? Porque é que tu me afectas mais que toda a gente eu não entendo. E porque me exponho para que gostes de mim? Há uma necessidade em mim para que me aceites. Deixas-me com um humor de cão.
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