Não tenho estado parada. Tenho feito muito. Vivido e experienciado muito. Há um turbilhões de emoções e histórias. Estou certa que muitas vezes respondo: "está tudo bem.. igual e tranquilo" parece-me que é sem pensar. Está tudo bem, de facto, "igual" e "tranquilo" é que pode ser menos preciso. Todos os dias são diferentes e cheios de agitação. Este sábado dancei no palco do Theatro Circo. Pode não ser nada de especial, é um palco grande e onde vi há uns meses o Benjamin Clementine cantar descalço e de alma exposta. Certamente um Zé Ninguém como eu já lá actuou o que relativiza todo o misticismo do palco. Mas marcou-me e deu-me uma felicidade nova.
(E passado quase duas semanas.. é hoje o dia de voltar aqui!
Vou-te contar P.. estou aqui hoje por ti a escrever, que sei que me acompanhas!)
Estou exausta com a conferência da próxima semana. Dói-me o cérebro, sinto-o a latejar. Tanta niquice que é preciso tratar... Jizzz!
Também sinto um turbilhão de coisas! Nervoso miudinho pelos peçonhentos que vêm lá de Lisboa. A Street Mob na fila da frente. Fame do Bowie! O barulho que o livro deste último fim-de-semana causou em mim. Li Jane Austen com toda a minha vontade. Elizabeth Bennet soou e ressoou em mim. Ando ainda a digerir o livro. Meia volta e penso no livro e na vontade que tenho de rever o filme. E o sobressalto que causou no coração.
Talvez por isso esta música não pare de tocar na minha cabeça desde domingo.
“I cannot fix on the hour, or the spot, or the look or the words, which laid the foundation. It is too long ago. I was in the middle before I knew that I had begun.” ― Jane Austen, Pride and Prejudice
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