Depois a história do rapaz giro (onde cravei a minha atenção e foco) que me fez atropelar um estranho no shopping. Rimos muito. Trapalhona!
Ainda estava eu a dar teatralidade à história do rapaz giro quando tu dizes-me:
B: - O dói-dói do coração passou, estou a ver!?
Fiquei séria, se soubesse levantar a sobrancelha, certamente o faria.
Contei-lhe o que me tinha acontecido na sexta. Que estava actuar tranquilamente quando os vejo chegar. Achei uma afronta: esfregarem-me na cara todo aquele cenário. Fiquei cega. Zangada. Fula. Quase entrei em ebulição, e óleo quente queima! Contei-lhe que me privei de cumprimentar pessoas e que me senti mal por isso.
B: - Repara, se te preocupas apenas na parte de não cumprimentares pessoas...hmm, quer dizer que passou! Ou sentes alguma coisa ainda?
Fiquei séria novamente, e mais uma vez, se soubesse levantar a sobrancelha... já não me apetece falar mais sobre isto.. mas vá:
Não sinto nada! Quero e tenho vontade de o insultar por me ter magoado, por ter sido um atrasado mental. Mas insultaria por outra pessoa, um pombo correio seria o ideal.
Não tenho vontade de o ver ou falar-lhe!
Sim passou-me, aleluia irmãos! O dói-dói passou. No sábado nem me lembrava daquele fim de noite irritante. Passou o dia passou a romaria!
Mas sim o dói-dói passou! Ainda bem que passou... aquilo é a pessoa mais disfuncional e descompensada de sempre. Magoou-me. Pisou-me. Traiu-me. NOSSA! Nunca mais! Nem obrigada. Só de pensar nisso doem-me os dentes! Belhec!
Ela riu-se!
B: - Tens razão, passou-te! Se já fazes piadas com isso estás pronta para outro.
Eu disse: OUTROS, plural!
Ainda fomos comer um gelado. Correcção: Foste comer um gelado.
O tópico mudou.
Falamos de política.
Falamos de política.
Não há tempestade que não chegue ao fim!
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