Viver nos meus pés é como acordar vezes sem conta no mesmo sonho que não te deixa dormir.
É viras-te para um lado e aquela imagem que tinhas acabado de sacudir da tua cabeça voltou a sorrir-te.
Não é mau, mas não pode ficar nem chegar a mim, o perfume já está em mim, é do gel de banho.
Viras-te para o outro lado e está à tua frente e tu ignoras de propósito para não te verem sorrir e permites-te cheirar.
Tentas esquivar-te mas há o sentimento de quer ir e ficar.
Brincas com a sensação que a batata está demasiado quente e eventualmente 3 segundos vão ser suficientes para queimar-te, mas também está frio, quente é bom.
É um yo-yo, sobe e desce metodicamente e o gesto certo faz-lo nunca mais parar e tu ficas ali com corda e sem corda mas demasiado presa.
Não gostas e viras-te para o outro lado, queres dormir!
É a aleatoriedade de uma semana cheia de altos e baixos, de querer voltar, de perder a cabeça...e de um fim-de-semana em que creio que tenho de dormir e sacudir com mais força a cabeça a quem aparece por lá.
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