O problema dos enredos são as palavras. Quando damos nome às coisas passámos a vivê-las… "Nós somos, existimos".
Quando nos dói é quando o ver é cru. Há a vontade de querer estar bem, de continuar bem, mas só há vontade quando não se está.
"Stop running. There’s no place to go".
Resta-nos "nós mesmos". Em nós o "restar" é imenso se o sentirmos bem.
Quantas vidas sentimos nós que vivemos: as fases, as modas, as pessoas, os creres e os quereres?
"Life is very long".
Depois os problemas fazem-nos parecer eternos porque sabemos que vão sempre aparecer mais e maiores… são as estações dos nossos anos, com intempéries.
Enquanto nos sentimos eternos porque estes não serão os últimos que nos consomem… ao mesmo tempo têm o dom de nos fazerem sentir velhos, enrugados por nos cansarem o estado de espírito… estamos presos. Quantas vezes passámos por este ciclo sem nos cansarmos assim?
Aquele ciclo que sabemos que vivemos, essa ideia que nos faz ansiar o recomeçar e teima em nos parecer longínqua… "vai lá com o tempo… o tempo ajuda".
"Life is very long".
O dia e os outros, aqueles que nos rodeiam levantam-nos a moral mas as noites e as manhãs são dolorosas. Há uma tristeza que nos aquece as noites e que insiste em nos arrefecer o dia.
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