quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mother of times



Será possível sentir-me tão loucamente agitada que parece que vou ganhar asas, subir vertiginosamente e esborrachar-me no chão? O stress, o medo e sentimentos recessos pairam sobre mim desde segunda-feira… sinto-me sorrir para tudo no desespero de não gritar que está tudo louco! Não quero e não quero sentir tudo longe das minhas mãos possessivas e sedentas de controlo e sossego! Sentir o tempo a escoar-me pelas mãos sem saber como o agarrar e dizer-lhe: “ouve lá senhor tempo, espera que eu tenho de processar, tenho de processar tudo, analisar e ver onde ponho os pés, não consigo, tás a deixar-me louca, com um cateter de red bull a alimentar-me os dias, e isso senhor tempo, destrói-me!”, no sentido figurativo tanto para o red bull como para o senhor tempo, estou tão louca que já imagino o senhor tempo de ampulheta ao pescoço!!!. Basicamente preciso da rotina, de não fazer nenhum, mergulhar a cabeça nas séries, como a avestruz na areia. Sinto falta de ti sossego, volta, tu és meu e eu preciso de ti! Ai ai, mother of times!

"And so may we make time" - C'mere, Interpole

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