terça-feira, 1 de maio de 2012

vento norte

Hoje fui ver o mar, sentei na areia, fiz uma tartaruga, desenhei carinhas e vi o meu sobrinho correr de alegria por ver a "aqua gande". A praia do Cabedelo de Viana é o meu ponto de referência de qualquer avaliação que faça a outra praia... foi ali que passei férias até aos meus 12 anos, é ali que sorrio sempre que a olho, é a minha praia, a praia dos meus irmãos, a praia da família e dos amigos. É tão intrínseca a todos, que mesmo os meus irmão levam para lá os filhos e fazem-nos gostar dela, com as mesmas brincadeiras que nos fizeram apaixonar por aquele sitio de céu muito azul, de horizonte branco, de areia fina e vento norte que nós faz encolher em dias de frio. 
Depois de umas corridas e de ter areia em todo o lado fomos ao mítico aquário, o bar que sempre existiu, sempre nos mesmos contornos... toda a logística do bar (surfista) continua igual, foram variando ao longo dos anos as mesas, já foram redondas, já foram em vidro, já foram em madeira e agora são brancas, como os barcos... está acolhedor como sempre, ficamos quentinhos lá dentro!
É tão bom saber que crescemos de sorriso em sorriso, dá tanto conforto! Essa felicidade dá-nos algumas bases para sabermos querer ser felizes, mas também alimenta essa sede de lá chegar e ás vezes atropelamos algumas coisas com o intuito de lá chegar mais depressa e pumbas, caímos pelo caminho e não chegamos lá, e depois tudo parece que nos cai em cima de tal forma que ficamos com amolgadelas para sempre, e para sempre é muito tempo.
Mas também temos de ter amolgadelas para saber que existimos, para o bem e para o mal... ai Viana, parecia tudo bem mais límpido como os ares de Inverno ensolarado.. mas, afinal havia outra!



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