Então a gente fala. A gente gesticula. A gente sorri. A gente contorce-se no chão e sente o chão em nós. Dói, fica marca e o movimento não saiu bem. Vamos mais uma vez, de olho nela, a professora, ela já nos começa a reconhecer e a prever as nossas dificuldades e mantém-se atenta e ri-se e corrige e no fim fustiga o medo, a vergonha, o intimismo de não querer mostrar aos restantes colegas quem somos.
Olha de canto e faz-me sentir pequena.
Redefine uma frase para a tosca, eu, e faz-me melhorar um movimento e esquecer aquele que não sou capaz. Não gosto, mas obedeço, ela manda!
Continuo e a minha disposição volta a mim.
Concluo que aquilo faz-me bem, mas eu tenho e preciso de o fazer melhor!
Para isso tenho de sair e expor-me, mas isso dói na alma.
Tagarelei o caminho todo coma Alternativa e ela ouviu-me mas não soube falar-me.
Mas tu sim, se calhar porque não estava à espera que quisesses opinar ou saber. Deste a tua opinião e pedis-te me para não ter medo e se fosse tão impossível assim para criar uma outra Piquena e que a interpreta-se.
Caiu-me o queixo! Nunca te conheci assim, aberto ao diálogo e falador. Se conheci esse J esqueci-o! Não!Comigo não! Comigo não eras assim se não eu sabia-te reconhecer. Mas eu gosto, é refrescante. Obrigada por mo lembrares! !Que não é preciso ter medo e que a zona de conforto não é para os ousados e não pode ser para mim.
Ter-te mais perto é bom!
Sem comentários:
Enviar um comentário