Acho que não respiro! Se respiro não o sinto, lá tenho tempo para tal movimento involuntário que o meu corpo se decide a executar. Se ele não me consulta para o fazer, porque diabos hei-de eu sentir-me apoquentada se em estado de consciência algum eu pudesse deixar de o fazer?
Há todo um teatro nessa questão, que este corpo representa o movimento, mas sem público não respira para nada e sem a equipe técnica que bombeia todo este fluxo de emoções e acções, escondida pela cortina vermelha de veludo que cria o clima de suspense ao mínimo movimento que é obrigada a executar pela maquinaria que a suporta, vemos um grande nada sem coração. Que neste corpo a teatralidade nunca acabe e a magia nunca se perca!
Já agora, que horas serão, meu Deus?
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