segunda-feira, 22 de abril de 2013

floating on a tidal wave

Sonhei com o R. a gritar. Estava de t-shirt vermelha e ar zangado. Foi apenas isto que retive do sonho. Havia ira açoriana, havia razão. 
Acho que por me ter esquecido do aniversário dele no dia 16, fiquei com um peso na consciência e ontem extravasou para o sonho. O meu inconsciente precisou de massacrar o consciente com a falta de consideração que foi o meu esquecimento. 
Ele mostrou-me Lisboa, deu-me tecto e foi meu amigo, e eu em seis meses esqueci, esqueci o aniversário dele. Não é bonito, eu sei senhor grilo falante, não é nada bonito. A verdade é que perdemos o rumo um do outro e não soubemos querer ser amigos. Ás vezes não podemos atar pontas soltas. Com ele as pontas soltas eram mais felizes do que as agora atadas. 

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