quinta-feira, 16 de agosto de 2012

minar, bem perto de si

Hoje falo eu. Falo eu e deixo de lado as vozinhas malucas duma cabeça em retalhos.
De cabelo desalinhado, porque pentear continua fora de hipótese sinto-me de férias, sem horários e de olhos pesados porque as horas de sono não mais que as que tive acordada.
Se calhar é isto que o telemóvel o o portátil sentem quando estão ligados à ficha, uma mistura de cansaço e satisfação, mas mesmo assim neste universo paralelo que habito, continuo ligada ao mundo e aí, percebo que ainda faço parte e continuo a querer ficar, a querer interessar-me.

Chamou-me atenção uma coisa, achamos mesmo que é mais fácil estar com quem facilmente está longe de nós?
Porque de facto, quando deixamos de comer uma coisa que gostamos, numa próxima vez sentimos satisfação extrema de voltar a come-la, e pensamos "gosto tanto". Na realidade se passarmos a comer frequentemente o que foi extraordinário, rapidamente passa de bestial a besta, é bom mas é ordinário. Então e depois? Fazemos isto com comida, não há grande crise, comida não sente a trinca que lhe demos, podemos sempre comer um "limpa paladares".
Pessoas? Assunto totalmente oposto, quando deixamos de estar presentes porque é mais dificil coabitar, devemos esperar o quê?
Duas coisas, da parte do homens: nada, nem bom nem mau, um simples nada. Da parte das mulheres: terreno minado! Porque o hipocampo delas é maior, logo, trás ancorado uma maior capacidade de memória E sendo este o género que adora detalhes e comunicar, torna-se inato minar o terreno.

É, Snoopy fala Freckles, as estrelas voltaram!


Sem comentários:

Enviar um comentário