Juro, sobem- me os níveis de açúcar!
É sempre mais fácil ver as coisas do
nosso canto, senti-las como já estamos habituados a sentir. Eu prefiro ver-me
frontal e sem problemas de aceitar críticas, mas não. Não idolatro quem me
critica, compreendo que precise de um travão e vou permitindo que mo coloquem.
Mas também não posso deixar de ser isto, presente eu, para um soft de outra
pessoa sentir-se mais.
Há quem diga que tenho uma personalidade forte e acabo por impor aquilo que
acho e penso sobre um alguém mais pacato. Pode ser bem verdade, se calhar é
verdade, mas o que fazer, ser mais subtil para os outros crescerem?
Quem quer crescer não espera que os
outros o deixem, cresce e pronto.
É difícil? É.
Chora-se mais que a conta? Sim.
Leva-se muita pancada? Ui, é melhor nem lembrar.
Mas no final das contas, um ser agressivo como eu já não causa qualquer impacto,
porque nós sabemo-nos mais fortes.
Agora, ficar à espera que os outros nos vejam como nós achamos que merecemos
ser vistos, pior, e esperar de beicinho?!
Não acho que valha a pena, se é para sermos alguém, que sejamos fortes e
que nós saibamos reinventar-nos perante as situações, sair por cima, com
disciplina, em pleno voo que deixe os outros sem saber o que os atingiu. Claro
que implica que se chore muitas vezes no escuro, que se reviva pensamentos e criticas,
que pense que o mundo é parvo e nós parvos por pensar nisso e mega parvos por gastar
energia para tentar perceber... Introspecção é importante para sermos nós, senão navegamos
sempre segundo a maré de alguém, sem nada nosso, sem o nosso leme, além de
sermos vistos como desinteressados ou desinteressantes..
Por isso é importante termos defeitos, faz parte, ser mais e melhor também devia
ser assim.
Detesto meninas, é suposto com os 18 passarmos a mulheres, mas não. Falta
isso, falta esse passo, falta ser capaz de gritar e saber que sim, que se está
a gritar por nós. Digo muitas vezes que este e aquela não sabem viver em
sociedade, mas começo a achar que eu também não porque as coisas não são como
queremos, são como são e não adianta inchar de indignação, adianta falar e
querer falar, compreender perspectivas e só aceitamos se quisermos, porque uma
não implica a outra. Irrita-me a passividade de deixar passar, quem não se
sente não é filho de boa gente.
Pois, lá está, em sociedade temos de ser cordeais, passar a mão e tentar deixar que as pessoas se exprimam como sabem, palavras como irritação são demasiado brutas. Temos de ser mansos e eu não,eu sinto de mais e encaro como pequenas batalhas, mas para mim é suposto viver a vida, não vê-la a passar por nós como meros tripulantes que fazem de figurantes, lá no fundo de sorriso nos lábio ou expressões laicas, uma cena esquisita. A ser que sejamos pró-activos, ora bolas!
Pois, lá está, em sociedade temos de ser cordeais, passar a mão e tentar deixar que as pessoas se exprimam como sabem, palavras como irritação são demasiado brutas. Temos de ser mansos e eu não,eu sinto de mais e encaro como pequenas batalhas, mas para mim é suposto viver a vida, não vê-la a passar por nós como meros tripulantes que fazem de figurantes, lá no fundo de sorriso nos lábio ou expressões laicas, uma cena esquisita. A ser que sejamos pró-activos, ora bolas!
Sim, não me encaixo, mas onde está a novidade disso?
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