Portanto,
é tempo de criar a personagem animada que as pessoas vêm em mim quando começo a
falar.
É tempo de lhe dar vida, deixa-la voar, ora não tem asas, não faz
sentido que assim o seja, mas onde está a razão em ter um Parasaurolophus dentro de mim como desculpa para ser mais louca, ou
mais eu?
Quando penso em personagens animadas o Snoopy parece bem, sou fã dele,
ele é escritor e dorme no telhado, gosta de incorporar outras personagens e
consegue sempre ser imponente.
E ele está todos os dias comigo, guardador de
identidade e gestor financeiro e como Charles Schulz diz e bem: “He can win or
lose, be a disaster, a hero, or anything, and yet it all works out. I like the fact that when he’s in real trouble, he can
retreat into a fantasy and thereby escape”.
Mas por
muito que eu goste dele e o carregue na minha mala, não, não sou um Snoopy. Mas
ele poderia ser muito bem meu amiguinho imaginário, não Hélio, não te irei
trocar, tu és o gás da minha vida, és tu aquele que me altera a voz de tanto
majestoso e tão nobre que és. Nem toda a gente tem níveis completos de energia
e mais, tu não te misturas, és inerte, és fiel a ti mesmo.
Agrada-me:
Hélio o imparcial, de um lado, Snoopy o escritor, do outro. Os três
mosqueteiros resultaram e não tinham nenhum elemento nobre. Á luta camaradas,
badajó à vista!
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