sexta-feira, 10 de agosto de 2012

é


Portanto, é tempo de criar a personagem animada que as pessoas vêm em mim quando começo a falar. 
É tempo de lhe dar vida, deixa-la voar, ora não tem asas, não faz sentido que assim o seja, mas onde está a razão em ter um Parasaurolophus dentro de mim como desculpa para ser mais louca, ou mais eu? 
Quando penso em personagens animadas o Snoopy parece bem, sou fã dele, ele é escritor e dorme no telhado, gosta de incorporar outras personagens e consegue sempre ser imponente. 
E ele está todos os dias comigo, guardador de identidade e gestor financeiro e como Charles Schulz diz e bem: “He can win or lose, be a disaster, a hero, or anything, and yet it all works out. I like the fact that when he’s in real trouble, he can retreat into a fantasy and thereby escape”. 
Mas por muito que eu goste dele e o carregue na minha mala, não, não sou um Snoopy. Mas ele poderia ser muito bem meu amiguinho imaginário, não Hélio, não te irei trocar, tu és o gás da minha vida, és tu aquele que me altera a voz de tanto majestoso e tão nobre que és. Nem toda a gente tem níveis completos de energia e mais, tu não te misturas, és inerte, és fiel a ti mesmo.

Agrada-me: Hélio o imparcial, de um lado, Snoopy o escritor, do outro. Os três mosqueteiros resultaram e não tinham nenhum elemento nobre. Á luta camaradas, badajó à vista!

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