quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

bocadinhos de nada

Há alturas de ficar calada, quase como quisesse fechar olhos e ficar no escuro. Assim, simplesmente eu. Ali,  quieta, talvez só com uma musiquinha de fundo ao de leve, que de tão suave que é não me incomoda. Depois não me apetece falar, nem responder, fico quase hibernada em mim, uns minutos, tem dias que são umas horas... e como veio, volta e passa.
Não estranhes cão, são meus os silêncios e quebras, mas não significam nada.
São bocadinhos de nada.
Depois volta a tagarela, a risinhos, as loucuras e os saltinhos. Não é folia, não é fase, não é criancice, é ser-se eu com todas as pieguices, vergonhas e sacarmos que vêm no pacote.


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