«O Inverno chegou, o fim do mundo não se deu e voltei à paz com o Burro que quis ser Cão da Pedra. Partiu-se muita coisa pelo caminho e não vai ter volta, mas pelo menos a minha raiva foi embora com o Outono.
Deixei lá trás porque o meu coração está mais calmo, menos pisado e menos importado com o que vem rodopiando em torno de mim.
Para mim congelei na madrugada de quinta e só volto a acordar quando me apetecer. E ainda não me apetece. Foi tão bom. Soube tão bem. Senti-me de mãos dadas, sem tocar nele.
Para mim congelei na madrugada de quinta e só volto a acordar quando me apetecer. E ainda não me apetece. Foi tão bom. Soube tão bem. Senti-me de mãos dadas, sem tocar nele.
Foi fácil de estar, de rir, de falar, de olhar-lo. As curtas foram demasiado longas e a viagem de carro demasiado curta, mas no fim as horas pareciam paradas... Em pequeninos momentos via-o preocupado e eu tagarela a tentar fazer-lo falar, trazer-lo para longe disso com assuntos para o prender. Falei muito, na volta falei de mais. Quase tudo foi fácil, só sair do carro é que não.»
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