«Sou uma pessoa que precisa de saber. Saber se é certo errado. Saber o que os outros pensam. Saber se o meu saber é o melhor ponto de vista. Saber se festejo ou se me afogo em lágrimas. Saber dos outros. Saber-lhes os gostos. Saber agradar-lhes. Saber tê-los. Saber que não quero. Saber que não os quero. Saber que agrado. Saber que gostam de mim.
Antes de sabe-lo imagino-o de várias perspectivas e fico horas na cama a sentir um bando de emoções atravessarem-me, sobrevoarem-me como gaivotas na alvorada do dia, junto ás docas com aquele piar, com aquele som ensurdecedor e agudo de fome e agonia.
De ar desgastado de quem adormeceu em cima da hora de acordar, com olhos de que tudo é negro, dado tais olheiras, sinto-me naquele sitio, o sitio de quem nada sabe. Ora hoje é dia de rosnar.
"Do you konow where the wild things go?"
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