domingo, 2 de dezembro de 2012

ouvi dizer

«Existe um ele e uma ela, aqui, ali, ao virar da esquina, na casa do lado, do outro lado da rua, na cidade e no campo, neste continente ou num outro qualquer.
Existem um querer maior que é magnificado por tudo que nos rodeia enquanto crescemos.
O poder que nos leva ao cinema, que nos leva à música, aos livros, ás conversas, ao sonho, ao expoente da nossa loucura.
O poder que nos move, que nos faz dramatizar, que nos consome e que muitas vezes nos destrói. O poder de Romeu e Julieta, o poder do Manel e da Maria.
A dança dos nossos dias, os actos e ditos dos nossos corpos, boca e pensamentos.
Tudo por essa coisa, por esse ópio que ninguém condena e toda a gente procura.
Talvez seja mesmo isso, o fatalismo em si, que tudo não passa de uma doença e tudo nos leva a acreditar ser a nossa cura.
Existe o ele e ela e neles existe a dúvida do que querem.
Viver, seria o ultimato da resposta.»

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