Ontem afirmei em voz alta: musicais não!
Honestamente, não gostei. Não há forma de eu me envolver no filme com actores a cantarolar o tempo todo. Não há forma de eu me prender à personagem. Sentir-me lá.
Vá, minto. Senti-me no filme duas vezes. A primeira sensação de estar no filme foi com Anne Hathaway, quando ela em 5 minutos de grande plano sobre a dor e desgaste do sonho dela, com I dreamed a dream, teve-me lá, na dor dela. Talvez essa grande performance seja suficiente para explicar a nomeação para melhor atriz secundária, mas eu tenho as minhas dúvidas que não haja alguém mais merecedor, afinal ela está presente apenas em 40 minutos de filme.
A segunda vez foi com Samantha Barks, no dilema de entregar a carta, a lucidez como ela canta a ilusão do amor dela.
No final, juntando tudo, fazendo contas, não, não entendo o alarido do filme. O que despertou em mim foi mais curiosidade em ler a obra, porque o filme foi excessivamente aborrecido. Muitos atropelos de acontecimentos, já para não falar da facilidade como Jean Valjean tem uma facilidade em desaparecer e ser encontrado por Javert.
Gostei da banda sonora, da produção e do esforço de cantar durante as filmagens.
O resto ou de resto, faltou poder de encaixe, meu ou do filme, não consegui perceber.
Ando a ler, está a ser muito bom. O musical é chato mas gostei.
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