«Ai destino, ai destino (...)» diz o ilustre Tony Carreira e tem todos
os motivos para usar a interjeição de dor «Ai», primeiro pelo nome dele, raio de
sorte do senhor, e porque ele sabe ou previu que destino não é boa cena.
E não é boa cena porquê? Porque ninguém sabe
explicar, atenção, que aceitam-se caminhos para a aprendizagem, por falar nisso, deu-me uma curiosidade maluca de ir ver o significado
ao dicionário (http://www.priberam.pt/):
destino
(derivação regressiva de destinar)
1. Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável. = FADO, FORTUNA, SINA, SORTE
2. Situação resultante dessa combinação.
3. Emprego, aplicação.
4. Fatalidade.
5. Direcção .
6. Lugar a que se dirige alguém ou é dirigida alguma coisa.
7. [Informal] Sumiço.
sem destino: ao acaso
Sina soa-me a etnia cigana e nunca faço boas associações com isso. Fado soa a drama, a toda uma carga negativa tipicamente portuguesa, o buraco negro que nasce em todos os corações portugueses, uns com maior diâmetro ou menor.
Fatalidade!! Pode então concluir-se que é uma palavra bonita e positiva (sarcasmo)!
Isto tudo para dizer, podemos acreditar no destino? Andamos para aí sem livre arbítrio feitos tolinhos, a sermos dominados pelo um poder mega maléfico, tipo Megamind a comandar-nos? Ou acima de tudo foi o acaso? mmmmmmm fica a sugestão!
see ya!
Ora e não é que gostei da observação?! é que de facto o povo bate um bocado mal com esta história do "está destinado" e "Deus assim quis", "cada um tem o que merece" e afins que não são nada mais do que meras expressões de resignação e incapacidade ou mesmo medo de tomar uma decisão, de fazer uma opção. Por outro lado, também pode o destino servir como meio para alguns se descartarem do peso das suas decisões. De uma forma ou de outra...os seus significados remetem sim para um fatalismo já predefinido.
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