domingo, 17 de junho de 2012

La Mer. Charles Trénet



Todos fizemos um esforço de horários e vidas e lá estávamos, o grupo do secundário, o grupo da patetice. Rimos muito, relembramos histórias, trocamos olhares. Mas há uma grande quebra de ligação entre nós as 3 e algumas pessoas desse grupo, há uma quebra entre tempos, vidas e experiências e amizades, namoros que foram ocorrendo pelo meio... é verdade há muita vida entre encontros! 
Eu fico feliz com pouco, sou a mais pateta, o elo para a brincadeira, para a história do pijama e respostas de autista, mas eu riu-me muito, faço ainda mais patetices, fico feliz por ser tão bem recebida entre eles... Sei que do meu gang, talvez eu seja a única que sinto mais  falta desses tempos, não sei se porque elas criaram laços profundos com namorados e eu não. Ou porque eu gosto de multidões, de risos e palhaçadas, gosto deles e de como eles me fazem sentir, pequenina com o balde de areia na mão, com o som das gaivotas e sol nos olhos a mostrar o caminho até ao mar, uma imagem feliz de quem vê o horizonte sem preocupações. Claro que não são perfeitos mas são reflexo de uma bela passagem pelo secundário, são meus amigos! E para completar, naquele grupo está o Jota, é nele que penso quando alguma coisa não me corre bem, ele é o verdadeiro amor platónico que adoro guardar no meu peito, era ele que me fazia rir como ninguém... Ontem percebi que ele é uma boa lembrança e por isso mesmo, não gosto de o ver tantas vezes assim, porque na memória ele é muito mais do que vi ontem... É com pequenos olhares que vejo a ternura dele por mim e uma certa tristeza no meio que me dá a certeza que ele é fantástico mas assim, como está, na minha memória, nas minhas fotografias... é bom quando não temos ressentimentos e tudo nos parece certo. Ontem pareceu-me assim, certo. Senti-me bem... Gosto tanto de sentir que ainda há lugar para mim, e com uma francezinha e um fino à frente, que luxo!


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