terça-feira, 19 de junho de 2012

viver para trabalhar?

Escrevo e apago. Escrevo e pergunto se faz algum sentido. Leio mais uns artigos, baralho-me mais. Volto a escrever e não tenho a certeza, mas deixo ficar. Não tenho feito muito mais além de escrever e olhar o mundo pelo chat do gmail. Claro que a noite é minha, e só em caso extremo de desespero a desperdiço com trabalho, porque todos vamos morrer, um dia, e morrer com a sensação que trabalhei mais do que vivi, não obrigada! Procurar o equilíbrio desse compromisso não é fácil. Para termos o mínimo de qualidade de vida, temos o mínimo de poupanças na vida e num país subdesenvolvido nos últimos meses, vá anos, leva à avalanche de trabalhar e trabalhar (pelo menos para os que acham oportunista viver à custa de rendimentos de inserção, invalidade e desemprego sem razão aparente) e emigrar se for preciso para trabalhar e trabalhar. Não gosto dessa ideia, temo-a ferozmente, não me vejo presa e infeliz nessa condição de vida.Tenho medo do país dos próximos 20 anos, dos cancros que esta sociedade criou e como na ciência, não sabem ainda como eliminar, quanto mais prevenir. Uns trabalham outros coçam, é a lei da selva!


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