terça-feira, 31 de julho de 2012

rima comigo


Voltei aos poemas, às palavras de mãos dadas de estrofe em estrofe, de rimas de quem tem o dom de embalar palavras, do enternecer a mais dura realidade. Tinha saudades! Confesso que estes que encontrei nos despojos do meu pai, não são os que me aconchegam a alma, mas são bons!

Gosto mais de poesia que qualquer outros estilo, gosto porque sei que na maioria das vezes agarro-os naquilo que é meu. 
Aprendi que só palavras densas, peso e fatalismo me deixam derretida, porque quando leio vivo entre as palavras e a história, acabo assim por não querer esse dramatismo e pesado destino para lá do livro. Li, vivi e fechei o livro. Depois tento aprender e interiorizar que ficou ali e ali está bem. Não é só na leitura que coloco essa parte de mim mais sensível, nos filmes, nas séries, acabo por estar lá a perceber a dor e assim, no dia-a-dia, desdramatizo e coloco a leveza onde posso, porque já deixei no livro ou na televisão a minha necessidade de começar todos os pensamentos com: coitadinho. 
As pessoas brincam com essa minha necessidade de sentir emoção de chorar baba e ranho, de agarrar a cabeça em cenas de terror ou acção, de saltar com suspense, mas é terapêutico para mim, e ensinou-me a não ter um ataque de choro no sitio errado, de explodir tipo granada, por que dali, tinha aprendido que não havia nada para chorar, nem nada valia a pena.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

3


“I heard in one of these lectures about an experiment where they give guys a pair of glasses that make them see the whole world upside down, but after three days, guess what? They see everything right side up. And then they’d take off their glasses and they see everything upside down again. For three days. And then Eureka, back to normal.”

“Yes, it takes the brain three days to adapt.”

“Three days…three days for the world to turn right side up again.”




sexta-feira, 27 de julho de 2012

cigarettes


Há uma linha que separa aqueles que sabem que as batatas fritas camponesas são as melhores batatas fritas do mundo, e essa mesma linha estende-se ao facto de essas ou mesmo outras pessoas não saberem que há felicidades, não apenas uma e determinante.
Não me chateia saber que apenas uns e poucos gostam dessa zona, a zona das pequenas felicidades. A maioria do ser humano gosta de tudo que o transcende, o amor que o transcende, o dinheiro que o transcende, as aspirações de um dia ser um Novel que o transcende. Tudo que é fantabulástico tem de ser maior que nós, tudo à grande!
Comer camponesas deixa-me feliz, olhar nos olhos e ver o olhar a ver-me a mim deixa-me feliz, um abracinho deixa-me feliz, ser compreendida deixa-me feliz, ouvir a musica que aprendi contigo deixa-me feliz, ouvir-te a fazer falsetes com os teus amigos deixa-me feliz, saber que há pessoas boas deixa-me feliz e deixa-me feliz saber que aprendi a ser assim, abraçar o que me faz feliz.
Ouvir coisas rudes não me deixa feliz, resumir tudo ao mesmo aborrece-me e não me deixa feliz saber que nada que sai dessa boca é teu!


terça-feira, 24 de julho de 2012

Kasabian L.S.F.


Ser esquisito pode não ser mau, porque eu sou esquisita e acho-me altamente. Vá estou a exagerar, não me acho nada altamente, mas olho-me na maioria dos dias gosto do que sou. Às vezes pergunto-me porque fico calada? Não gostei falo, explico, mas isso implica mostrar que me importei e ficar calada é menos desgastante e expõe-me menos.
Falo muito, dou a minha opinião que na realidade raramente é pedida, mas eu sou assim, dou!
Mas depois fico calada e amuadinha à espera que reconheçam que esticaram a corda. É, não acontece, raramente acontece e acabo por esquecer que aconteceu, ou numa perspectiva menos feliz, passo a ignorar, não queria, mas não sei, tem-me passado pela cabeça que era pelo melhor.

Vou à fossa e quando me sentir melhor subo!

É o calor que me sobre à cabeça! Só pode! Agora deu-se-me que quero ir ao Paredes de Coura! Quero ir, falta-me com quem, é, acontece. Vou ouvir Kasabian, pode ser que me alegre.

Grrrr, estou sem inspiração musical, sinto-me assim, depois de tanta coisa ter assobiado nos meus ouvidos no Alive, era suposto ter inspiração para o ano inteiro, mas não, fiquei contentinha dos ouvidos e perdidinha no que quero ouvir em mim. Não sei, mas ando desafinada, de marés! Porque música faz isso, faz ricochete em mim, aponta os estados de espirito, as farpas nos dedos, que doem até serem arrancadas da carne que se atreveram a lacerar.

Fui promovida a trabalhar mais! Estou barada desta minha vida, juro que estou! Nem sei se o verde é a minha cor!

Sim, isto é uma junção de pequenos parágrafos idiotas!


quinta-feira, 19 de julho de 2012

down down down



É sempre na procura de um olhar na nossa direcção, de um sorriso com alma, de um tocar de leve que faz querer, faz qualquer coisa gritar dentro de nós.

Se a vida é 1 ou 2? Não acho que possamos definir nada como preto e branco, 1 ou 2., apesar de gostar da versão da metade da laranja, li um livro (a flor do sal) que me deixou a pensar assim, de uma maneira intensa e romântica. Mas do pensar ao gostar da ideia, não significa que possa realmente desejar essa perfeição, porque acho que ao longo do caminho vamos querendo algo mais real, porque vamos sentir que sim, o pai-natal não existe mesmo! A metade da laranja deixa de ser uma imposição e passa a ser uma ilusão. Se tivermos uns gomos dessa metade de laranja já não é mau de todo. Ao longe, ao perto, por aí. Ir sentido aqui e ali, acaba por nos ir entretendo. Receio um pouco o dia em que vou olhar para mim e ver que o entretimento de ter por perto já não chega. Aí tornar-me-ei menos eu? Pelo menos mais pequenina, por ter-me contentado com o aqui e ali e ter deixado o tempo tecer a vida.

É sim muito belo pensar que o que é nosso a nós pertence, mas se não matarmos uma borboleta como podemos esperar que na América do Norte um Tsunami possa corroborar a teoria do caos? Se não damos um passo por nós, como podemos esperar que alguém caminhe para nós?

Tenho um nó na cabeça? Tenho! Quero ser simples e não ansiar, relaxar e aproveitar o terreno ameno? Quero!

Pode ser a sociedade que nos encaminha para o ansiar por um mundo mais cor-de-rosa. O cinema, a música, todo um conspirar da natureza… sim doí-me a cabeça de medos, às vezes acontece e os medos vêm de dentro.


terça-feira, 17 de julho de 2012

Vivinha sim!




Voltei… Depois de umas horas voltamos ao habitual. Não falhei muito nas previsões sobre expectativas e dialectos diferentes.

Ou seja, não, já não falamos a mesma língua, perdeu-se muita coisa no meio, os anos fazem mossa, e sim confirma-se, que ele é o mesmo e eu diferente porque não vi nada ali que me fizesse querer partilhar o Alive com ele. Confesso que tentei do meu jeito, no primeiro dia, e vi que não, que era aborrecido eu querer ser aquilo que acho que nunca fui lá no fundo, mas durante muito tempo comportei-me assim.. Foi assim, mudam-se os tempos e com ele, nós também!

Trago a realidade das expectativas, não foi o culminar da felicidade, mas foi fixe, ouvi e dancei muito, fiz amigos, reforcei amizades e aprendi a respeitar os silêncios, ou pelo menos tentei até onde achou o meu cérebro que já era o meu limite, e aí falei.

Conheci uma Lisboa menos bela de um lado e apetecível no outro… mas percebi que tem gente de mais para mim, e se calhar gente de mais chateia-me.

Estive comigo também e percebi que estou mais crescida desde o momento em que me meti num avião e voei para Bruxelas sozinha. Antes disso não era capaz de andar sozinha em lado nenhum, hoje, um ano depois já sou capaz de estar sentada num caixote do lixo sozinha a dançar e a rir para quem passa… foi um pequeno momento para um Mundo, mas um grande momento para mim.

Vim satisfeita porque também o sol e a música ajudaram, principalmente a que me surpreendeu e me fez dançar muito!
  
E sim, ser-se inteiro é sempre gratificante e eu vim de barrinha cheia de mim!


quinta-feira, 12 de julho de 2012

chill out, modo alive, on!


Digamos que, ás vezes para nosso bem, não dá-mos a lição a quem merece. Oportunismo toda a gente carrega em si, nem que seja o oportunismo de mandar uma piada porque sentimos que vamos ser engraçados, é uma espécie de oportunismo dar a mão porque alguém vai gostar mais de nós por esse gesto. Mas é um oportunismo bom, saudável, que faz bem a todos os intervenientes. Ora, outra coisa é o oportunismo germe(oso) porque vamos sair bem na fotografia mesmo que estejamos a colocar alguém entre a espada e a parede, porque somos uns lambe botas, porque não queremos saber de mais ninguém além de nós. Que situação!

Não gosto e não vejo como isso, no final de contas somadas deixe esse oportunista bem na fotografia, porque assim criamos uma má onda em volta de nós que acaba por nos dar uma banhada mais cedo ou mais tarde.

E sim, tenho uma gana por justiça alheia e assim custa-me muito mais ver estas coisas, que para alguns é deixar andar, para outros é atacar. Para mim seria atacar com caroques à bruta em pessoas assim, puxa-las pela língua e vira-las do avesso, e ainda dar um raspanete, um “toma lá para aprenderes” a seres boa pessoa, porque ser mau não custa assim tanto.

Acabei só por me afirmar em voz de brincadeira com um entrada de carrinho que só os atentos perceberam, e o germe em questão nem reparou, com toda a certeza.
Mas custa-me mesmo não fazer mais, por outro lado ser subtil e calculista eu não o sei fazer com grande estilo, sou muito agressiva e impulsiva para isso, isto acaba por me vazar completamente da memória e só me volto a lembrar quando alguma coisa similar me faça lembrar, ou seja, quem ficava mal na fotografia e passava por nojenta, era eu.

Portanto, gosto de ser activa e no momento esclarecer que não, não se faz! Passar por cima dos outros não se faz e que a mãezinha do germe devia ter ensinado isso nos primeiros anos de vida em que as crianças percebem que podem manipular os pais e obter tudo que querem porque fazem beicinho ou birra, depois crescem e são seres humanos horríveis porque falta o saber gostar do outro também.

Ficamos sem fazer nada a ver passar o navio, a ver se o mar traz uma maré mais baixa e nos deixe chapinhar um pouco para lavarmos as mãos disto!

Até porque: Alive já se sente o cheiro da música!


terça-feira, 10 de julho de 2012

So come out of your cave and see the world hanging upside down




Tenho entre muitos defeitos ser crítica. Às vezes, não sei bem como? Como isto vem dentro de mim, uma vez que não sou observadora? Tendo a ser distraída e com défices de atenção para determinadas pessoas e assuntos. Mas não altura de criticar! Nesse compasso vem de lá do meu cerne um veneno, capaz de me matar caso decida trincar a língua. Com o tempo fui aprendendo a controlar, principalmente se não confiar no poder de encaixe da pessoa em causa. Mas digamos que não aperfeiçoei este travão de língua. Torno-me menos espontânea, mas mais aceitada e menos reprovada. A sociedade ensina-nos a moldar-nos a ela, ao politicamente correcto, a todo um critério de coisas que são muitas vezes valas para o nosso potencial. Morre ali na vala muito potencial, porque há um padrão e quem sai do padrão é aconselhado a voltar. E quem não volta, bem, depende com que se cruza, mas tende a ser olhado de canto.
E eu já fui e sou olhada de canto e sei que prefiro tomar as rédeas da minha língua e ser eu para quem me pode aceitar e encaixar que o meu veneno é apenas parte de mim, não eu no meu todo. Porque há muito mais para ver do que a soleira da porta.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

are you alive?



Sim e não. Sim e não. Nem tudo é como queremos, mas há coisas piores. A uns dias de umas mini férias que irão cansar-me tenho alguns medos. Medos de já não falarmos a mesma língua. Medos das expectativas serem mais baixas daquelas que carregamos durante este tempo todo, medo de não voltar a ver as coisas com os mesmos olhos. Tirando as minhoquinhas da cabeça, pensando positivo, vai ser um espectáculo e não será certamente a falta de transportes que irão estragar a festa. Mas vá expectativa controla-te, se não dá esturro! 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

vai em paz!



Tenho um amiguinho verde e peludo na secretária. Não é que tenha medo de aranhas, mas qualquer insecto dispenso, ainda mais quando eles se deslocam tão lentamente, isto porque nós não os ouvimos e eles podem entrar nas nossas orelhas e isso assusta-me só de pensar. Pronto, este amiguinho é grande e dificilmente isso acontecia, mas não o posso manter na minha secretária. Não vou caçar moscas para o alimentar é triste. No final do dia vou leva-lo para fora e solta-lo no jardim. Liberdade para todos, até para o pequeno verde insecto aqui ao meu lado, paralisado e provavelmente em pânico. Dizem que as aranhas sabem o caminho de volta, espero que esta perceba que não pode.

Não volta, acabaram de a assassinar!
Mocho, abraça este teu irmão!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

ele sabe das coisas, diria eu

"Eu, que sou eu, aprendi cedo que quando as garrafas de litro de cerveja voavam pelo Gingão, ali ao Bairro Alto, talvez não fosse má ideia ir apanhar ar fresco, aprendi cedo que no futuro todas as mulheres tendem a parecer-se com as mães e que essa informação era relevante antes de assumir uma relação de longo prazo, aprendi cedo que se aprendesse matemática as probabilidades de beber Barca Velha uma vez por outra aumentariam substancialmente, aprendi cedo que isso do sofrimento não é uma fatalidade e que o caminho para a felicidade, seja lá isso o que seja, às vezes sou eu que escolho." by Pipoco Mais Salgado
Acho que sim,  que sim e que sim: que vendo uma cerveja voar o melhor é abandonar o loca;l, que sim, que olhar de várias perspectivas e projecta-las nas pessoas a longo prazo também me parece certo a preciso; e que sim, que o sofrimento não é uma fatalidade porque nós temos direito a voto nos passinhos que damos. Mas ás vezes tem de ser e não tem mal nenhum porque todos temos medos!

soninhooo

Trocar ideias sobre o mundo madrugada fora leva a pouca vontade de acordar pela manhã e querer trabalhar. Eu sou um bocadinho contra o capitalismo, trabalhar para viver, rejeito, já o disse, mas ao mesmo tempo detesto irresponsabilidade, mesmo quando estudava nunca faltei às aulas pela manhã, a consciência era mais pesada que a vontade de dormir. Enfim, parvinha que sou, porque no fundo não fez assim tanta diferença e na volta tinha menos uma ruga aqui ou ali se tivesse dormido tudo.

Hoje acordei morta de sono, mas mais ligada a quem me acompanha nos últimos tempos, porque partilhar pequenas coisas, escavar perspectivas e acenar com a cabeça a uma opinião sobre como gira o mundo ou devia girar para andarmos felizes com a vida, é importante e faz-me sentir que pertenço a algum lado ou pelo menos começo a pertencer.

Nadar, não me apetece mas vou, ser maior também é não ceder ao descontentamento do corpo, porque ele não manda sozinho!

E apesar de eu não gostar da lua, sei que tu gostas e quando a vejo lembro-me disso. É uma vitória, raramente penso no que os outros gostam, sou egocêntrica, sim.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

levantado do chão


Passou o dia, passou a romaria, por isso todos os meus bocadinhos de pensamentos dedicados à FCT ficaram lá atrás, exactamente às 17.37h de 3.07.2012. Só daqui a 90 dias úteis irei saber se sim, se népias. No fundo nem sei o que quero, mas o tempo o dirá, se fico triste porque não gosto particularmente de perder, ou se "na mesma", porque vi diferente para mim nas cartas de Tarot que lanço nos meus sonhos. 

Como passei os últimos tempos com isto entranhado em mim, ontem precisei de ir correr e fui sozinha, para fazer um "pause" nestes pensamentos de insuficiência cerebral, e fez-me bem, apesar de correr como uma menina, ao fim de 10 minutos parecia que todo o meu corpo iria colapsar, implodir, com respiração ofegante e com os braços tão pesados que pareciam que o chão estava tão perto... sim, correr é duro para mim, faz-me sentir sempre: FRACA! Ou seja, eu fui correr para me sentir melhor e correr faz-me deprimir. Tem toda a sua lógica! Na verdade cansa-me e deu-me serenidade para pensar (mais tarde, já na cama com o complicado do Saramago numa mão) e perceber que é tempo para escolhas e firmações. Não sei ainda como vou dizer isto, mas com o tempo fará sentido extravasar para aqui o novelo denso que existe lá num cantinho do meu coração, mas nem sempre o trago comigo ou permita que faça diferença. Ora, não se pode fazer tricô a toda a hora, faz doer as costas!


terça-feira, 3 de julho de 2012

adeus Junho e obrigada



No meio do fogo de artifício estava a lua, e a olhar para ela pensei como era belo o momento, disse em voz alta ao trio de primas e à Teorias, elas riram-se e confirmaram entre elas que eu comento tudo! Não é verdade, há tanto que eu não digo em voz alta, tanto que guardo para mim, porque no fundo algumas coisas ninguém as iria perceber e outras levariam a grandes puxões de orelhas para mim. 
Não sou grande apreciadora da lua e das estrelas, não me dizem muito e lembro-me que na primária uma professora, explicava ela na sua sabedoria limitada, que olhar para as estrelas era olhar para o passado, porque a luz que chega até nós já não é o presente da estrela mas sim o passado dela. Essa imagem entranhou-se em mim, é tão verdade isto, que eu deveria ter uns 9 anos e ainda me consigo lembrar do momento. Há pessoas que têm modos de falar que "escurecem" coisas, e o céu nocturno, nesse dia, ficou menos atractivo, deve ser por isso que prefiro o céu límpido e azul com floquinhos de nuvens que me fazem sentir alegre e de bem comigo. 
Fugi ao assunto, bem, voltando, o bumm estrondoso que se fez ouvir e que eu tanto gosto, do fogo de artifício, fechou o grande mês de Junho e com ele os Santos Populares. E ontem, enquanto comentava e contemplava um momento em família estava feliz, assim com serenidade, uma felicidade leve que veio de pantufas, lembrei-me de como foi um bom mês. 
Também não vou mentir e dizer que sim, só me passaram coisas boas pela cabeça naqueles 20 minutos, há sempre minhocas pequeninas na cabeça, em relação a isto ou aquilo e mal entrei nesta linha de pensamentos poluídos caíram-me nos olhos pólvora queimada... E sim, todos se riram sobre o facto de no meio de centenas de pessoas eu ter sido a vitima, porque de facto sou sempre eu nestas coisas o mártir da divina comédia, sou uma espécie de actor principal para os encenadores lá de cima. Mas eu também ri e pensei, limpa a mente que é para aprenderes, estavas a pensar em quem não devias. 
Ora bolas, sou mulher e é impossível não querer ler entrelinhas, mas esforço-me e depois de ter o olhos a arder literalmente, descentralizei e pensei no belo mês: amigos e família, a bela e feliz saga continua, ai continua! Até porque os olhos são meus e fazem-me falta!
Emenda da noite: eu vou ser mais Esta, de mau feitio mas mais Esta, assim mais leve, nem parece que tenho 58kg, pareço uma pluma, mas com mau feitio porque está intrínseco e ser-se eu é ser-se assim, louco mas  ao de leve!