Voltei… Depois de umas horas voltamos ao habitual. Não falhei muito nas previsões sobre expectativas e dialectos diferentes.
Ou seja, não, já não falamos a mesma língua, perdeu-se muita coisa no meio, os anos
fazem mossa, e sim confirma-se, que ele é o mesmo e eu diferente porque não vi
nada ali que me fizesse querer partilhar o Alive com ele. Confesso que tentei do meu jeito, no primeiro dia, e vi
que não, que era aborrecido eu querer ser aquilo que acho que nunca fui lá no fundo, mas durante
muito tempo comportei-me assim.. Foi assim, mudam-se os tempos e com ele, nós também!
Trago a realidade das expectativas, não foi o culminar da felicidade, mas foi fixe, ouvi e
dancei muito, fiz amigos, reforcei amizades e aprendi a respeitar os silêncios,
ou pelo menos tentei até onde achou o meu cérebro que já era o meu limite, e aí falei.
Conheci uma Lisboa menos bela de um lado e apetecível no outro… mas percebi
que tem gente de mais para mim, e se calhar gente de mais chateia-me.
Estive comigo também e percebi que estou mais crescida desde o momento em que me meti num avião e voei para Bruxelas sozinha. Antes disso não era capaz de andar
sozinha em lado nenhum, hoje, um ano depois já sou capaz de estar sentada num
caixote do lixo sozinha a dançar e a rir para quem passa… foi um pequeno
momento para um Mundo, mas um grande momento para mim.
Vim satisfeita porque também o sol e a música ajudaram, principalmente a
que me surpreendeu e me fez dançar muito!
E sim, ser-se inteiro é sempre gratificante e eu vim de barrinha cheia de
mim!
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