quinta-feira, 12 de julho de 2012

chill out, modo alive, on!


Digamos que, ás vezes para nosso bem, não dá-mos a lição a quem merece. Oportunismo toda a gente carrega em si, nem que seja o oportunismo de mandar uma piada porque sentimos que vamos ser engraçados, é uma espécie de oportunismo dar a mão porque alguém vai gostar mais de nós por esse gesto. Mas é um oportunismo bom, saudável, que faz bem a todos os intervenientes. Ora, outra coisa é o oportunismo germe(oso) porque vamos sair bem na fotografia mesmo que estejamos a colocar alguém entre a espada e a parede, porque somos uns lambe botas, porque não queremos saber de mais ninguém além de nós. Que situação!

Não gosto e não vejo como isso, no final de contas somadas deixe esse oportunista bem na fotografia, porque assim criamos uma má onda em volta de nós que acaba por nos dar uma banhada mais cedo ou mais tarde.

E sim, tenho uma gana por justiça alheia e assim custa-me muito mais ver estas coisas, que para alguns é deixar andar, para outros é atacar. Para mim seria atacar com caroques à bruta em pessoas assim, puxa-las pela língua e vira-las do avesso, e ainda dar um raspanete, um “toma lá para aprenderes” a seres boa pessoa, porque ser mau não custa assim tanto.

Acabei só por me afirmar em voz de brincadeira com um entrada de carrinho que só os atentos perceberam, e o germe em questão nem reparou, com toda a certeza.
Mas custa-me mesmo não fazer mais, por outro lado ser subtil e calculista eu não o sei fazer com grande estilo, sou muito agressiva e impulsiva para isso, isto acaba por me vazar completamente da memória e só me volto a lembrar quando alguma coisa similar me faça lembrar, ou seja, quem ficava mal na fotografia e passava por nojenta, era eu.

Portanto, gosto de ser activa e no momento esclarecer que não, não se faz! Passar por cima dos outros não se faz e que a mãezinha do germe devia ter ensinado isso nos primeiros anos de vida em que as crianças percebem que podem manipular os pais e obter tudo que querem porque fazem beicinho ou birra, depois crescem e são seres humanos horríveis porque falta o saber gostar do outro também.

Ficamos sem fazer nada a ver passar o navio, a ver se o mar traz uma maré mais baixa e nos deixe chapinhar um pouco para lavarmos as mãos disto!

Até porque: Alive já se sente o cheiro da música!


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