Ser esquisito pode não ser mau, porque eu sou esquisita e acho-me
altamente. Vá estou a exagerar, não me acho nada altamente, mas olho-me na
maioria dos dias gosto do que sou. Às vezes pergunto-me porque fico calada? Não
gostei falo, explico, mas isso implica mostrar que me importei e ficar calada é
menos desgastante e expõe-me menos.
Falo muito, dou a minha opinião que na realidade raramente é pedida, mas eu
sou assim, dou!
Mas depois fico calada e amuadinha à espera que reconheçam que esticaram a
corda. É, não acontece, raramente acontece e acabo por esquecer que aconteceu,
ou numa perspectiva menos feliz, passo a ignorar, não queria, mas não sei,
tem-me passado pela cabeça que era pelo melhor.
Vou à fossa e quando me sentir melhor subo!
É o calor que me sobre à cabeça! Só pode! Agora deu-se-me que quero ir ao Paredes
de Coura! Quero ir, falta-me com quem, é, acontece. Vou ouvir Kasabian, pode
ser que me alegre.
Grrrr, estou sem inspiração musical, sinto-me assim, depois de tanta coisa ter assobiado
nos meus ouvidos no Alive, era suposto ter inspiração para o ano inteiro, mas
não, fiquei contentinha dos ouvidos e perdidinha no que quero ouvir em mim. Não
sei, mas ando desafinada, de marés! Porque música faz isso, faz ricochete em
mim, aponta os estados de espirito, as farpas nos dedos, que doem até serem
arrancadas da carne que se atreveram a lacerar.
Fui promovida a trabalhar mais! Estou barada desta minha vida, juro que
estou! Nem sei se o verde é a minha cor!
Sim, isto é uma junção de pequenos parágrafos idiotas!
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