Um visão clara, sem obstáculos, sem um possível olhar incomodo, um inevitável cruzar de corpos, olhares cabisbaixos e mesmo assim a querem olha-la, fazem-na pequena! Eu vejo-a mais encolhida, mais cansada, menos sorridente, sem vontades. Eu vejo-a descompensada. Eu vejo esbracejar interiormente, chorar quando já não consegue mais e ver-se ocupada. Vejo-a atarefada em pensamentos, vejo-a sacudir a cabeça como quem nega o que pensou. Tem movimentos de autista e medos. Sim, tem muitos medos! Medos que pensava vê-los longe e não, estão ali a dois palmos e ela sente-os. Está tristinha a pequena e não consegue mentir por muito mais tempo.
Aí, quando os batimentos forem mais intensos, mais vorazes, menos dela, ela espera implodir no sossego do escuro quarto.
Sem comentários:
Enviar um comentário