quinta-feira, 25 de outubro de 2012

estava quase tudo bem

Já ela via como passado. Já ela esquecera na maioria da vezes que tinha sido cortada. Já era quase passado! Queria recomeçar.
Já ela sentira uma vontade de querer perdoar...  e assim como estava quase, ouviu que não! Que o "quase" foi para ela, e para ela também foi o embate com a realidade, como que uma frigideira lhe batesse em cheio na cara, no coração, e assim atirou-a para o chão...
Depois esqueceu a queda por umas horas, mas voltaram-lhe nos silêncios o "estava quase tudo bem", ouvi-o gritar-lhe! Agora quer voltar a fechar a cara e cuspir-lhe por ser mau e por sabe-lo ser sem remorsos.
Mas não sabe! Não sabe se o há-de fazer, porque começa a acreditar que ali, a alma é pequena, e assim sendo, não vale a pena voltar a olhar para o chão.




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