Não é de se queixar quando perde, não é de se sentir menos, não é de se deixar de acreditar que consegue.
Sabe-se e conhece os limites dela. Não sabe jogar xadrez nem damas, não tem estratégia nem visão do jogo que está num tabuleiro monocromático, por isso não se importa de jogar e ver os outros gozarem a falta de jogo dela. Sabe que a esperteza dela nunca vem da ante-visão de nada, não sabe como o fazer. Vem de outro sitio,da capacidade sensorial que tem, ou de outro sitio qualquer, do que lê em geral, do que lhe ensinaram, do que tenta aprender, da familiaridade das coisas e dos acontecimentos mas de ler os outros, isso não! Por isso a derrota no tabuleiro do jogo, pouco lhe diz, porque sabe que não o sabe fazer.
Mas a facadinha no conhecimento especifico ou geral que ela foi amealhando, aí queixa-se! Doi-lhe um bocadinho... Vá, ela diz que é chato perder onde se sabe melhor. Bem, apesar de ouvir que é uma constante num edifício cheio de pequenos génios, não a faz sentir melhor ou pior, não a faz sentir nada! Sente a apatia de uma incerteza que aí vem, e sim: Faz cara feia, sabe que é um jogo de tabuleiro! E nesta espécie de jogo onde é um pião é chato não saber ler o jogo!
Sem comentários:
Enviar um comentário