E a música, como outras vezes ditas, faz-lhe falta, faz sentido nela e ela gosta!
E canta! Não há tímpano por esse mundo fora que esteja à altura de tal voz melódica à escala do cacarejo de uma galinha.
E dança! Mais uma vez, não há íris por esse mundo fora capaz de apreciar a verdadeira extensão dos dotes e movimentos de quem é completamente descoordenado e a dita "sensualidade" essencial a quem dança seja um elemento excluído à priori no que ela consegue, assim que o bit da música a faz bater o pezinho toda a elegância que alguma vez ela possa ter demonstrando lá se vai, e fica a dislexia do movimento. Mas ela bate o pezinho, abana-se, salta, faz (uuuuu com a voz) e continua com um braço para a frente e outro para trás, imita o pior break dance que ela viu e a diverte-se assim, sem limites de se achar ridícula e de gritar mais do que "cantar". No meio desta insanidade dela há sempre quem ache vergonhoso, quem a ache exibicionista e quem alinhe e ache hilariante. Na maioria das vezes o gosto intrínseco acaba por ganhar e ela esquecer que sim, que há pessoas a olhar. A múscica passa longe de Guettas e deuses do "abanat-te baby" ou "viva a calça branca". É no indie pop/rock que ela respira a inspiração dela, nas musicas de um folck que se encontra e num rock bem sentido que se perde.Vá, coitadita, é feliz assim!
PS: os Kings of Leon são uns fixes, vêm a Portugal! Come on down and dance, If you get the chance!
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