quarta-feira, 3 de outubro de 2012

alt-J (∆) Breezeblocks

«Sem perder muito tempo, sem gastar muita energia, sem grandes esforços pensou na necessidade que teve ele em definir alguma coisa para ele, que pretendia não comprimir, mas que a consciência o exigia. 
Definiu que ia respeitar-se, que iria pensar mais nos outros sempre que algum passo dado por ele fosse interferir na liberdade do outro e pudesse, sem ele o tencionar, magoar outrem. 
Sabia-o! Pensou-o como plano de contingência sempre que sentisse que estava a colocar a cabeça na forca ou a cabeça do outrem debaixo do sapato dele, aí ele accionaria esse dispositivo mental criado sem esforço, denote-se!

Ora, o plano de contingência é utilizado quando o dito "ordinário e quotidiano" deixa de ser rotineiro, aí, o outro (também normalmente mencionado como Plano B) é accionado, vem para primeiro plano e passa a ter o papel principal.

Visto que não gastou muito tempo nem energia, e ainda por cima era um plano de contingência, não podia estar consciente em si, nem verdadeiramente pensar que isso era a solução! Se achou, bem... terei de afirmar: era burro!
Visto que falo de mim, um pouco mais novo e menos maduro, considero que pensei com maturidade e agi com a falta dela! Afinal 25 anos, o que são eles? São 1/4 de toda uma experiência possível num século. São 25% de uma aprendizagem com hormonas a dominar 50% do total dessa existência.  
Ora, ninguém consciente em si pode acreditar que com  25% de vida dominada por oscilações graves de hormonas, alguma coisa possa funcionar em velocidade cruzeiro, em plena realização, em consciência!
Vejamos porém que a consciência e o bom senso estão lá, mas são o plano de contingência, não o plano de acção!
Desfraldar leva tempo, mesmo que por muito insistam... crescer também!»


Sem comentários:

Enviar um comentário