A ironia, a tão afamada e poética ironia do destino é um doce. Eu decido ver Lo impossible e o filme começa com? (e façam-se ouvir os tambores no inconsciente de cada um) Com lindos, maravilhoso, românticos e uma série de adjectivos fofinhos: balões de ar quente! Soltei um riso seco sarcástico de: "toma lá que já almoçaste!".
Vi o filme, chorei baba e ranho e decidi que ainda não me apetece falar sobre Le 4th step.
Só sei que me apetece culpar, de tudo e mais alguma coisa, eu mesma e nunca mais falar sobre o assunto! Parece-me um bom plano B ou um "getaway car" estacionado no fundo do meu subconsciente, com o motor ligado, prontinho para a fuga. Vá, os adultos não fogem, mas eu também nunca disse que queria ser um!
Afinal, parti um espelho e uma garrafa de azeite, não podia ser maior mau agoiro que uma combinação de dois gigantes, o que levou a minha amada Pi a deitar as mãos à cabeça. Temeu por mim, coitadinha, porque partir copos isso é coisa para iniciados, e coisa que eu faço com certa frequência. Agora, espelhos e azeite? Isso coloca-me num asian level do mau presságio...
Iria ter de quebrar em algum ponto, escondida no que não queria dizer, por isso não vejo onde está a surpresa de ser descompensada, até os grandes agoiros lançaram lenha para a fogueira, não fosse eu esbarrar-me com o equilíbrio.
Iria ter de quebrar em algum ponto, escondida no que não queria dizer, por isso não vejo onde está a surpresa de ser descompensada, até os grandes agoiros lançaram lenha para a fogueira, não fosse eu esbarrar-me com o equilíbrio.
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