Qual deve ser a história a ser escrita, desenhada? No meio de tanto "ser ou não ser?", qual queremos contar? Qual queremos viver?
É assim, no virar da esquina está sempre a porta, a janela, a luz ao fundo do túnel, as chamas do fogo do inferno. Dependendo das expectativas, da moral que se carrega, das aspirações que se aspiram, do estigmatismo, miopia ou cegueira mesmo. O que se pretende: as coisas assumem formas, formatos, silhuetas e significados diferentes, é ao gosto do freguês.
Quando olhei a esquina ao longe parecia-me uma janela, um saltinho, um pular a cerca: fun Freckles, fun! Continuo a caminhar e a esquina mira-me, vai se mostrando, insinuando e daqui parecem-me já labaredas enormes. No fim pode ser um fósforo, mas o detector, o alarme, está inquieto, vai-se fazendo sentir aquando dos movimentos da esquina.
A questão do "ser ou não ser", do "querer ou não querer", do "porquê e para quê" são constantes. A variável independente sou eu, a incógnita é sempre aquilo que depreendemos que não conhecemos, a esquina portanto.... talvez sejam mesmo labaredas, chamas, o verdadeiro fogo do inferno que no inverno sabem-me a farturas em festas de santos populares!
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