domingo, 3 de fevereiro de 2013

Sundays, ás vezes não são dias de sol

Há muita coisa que me faz querer ser estudante, mas há muito mais que me faz ter a certeza que não quero  lá voltar. A maioria são os recalcamentos emocionais, que como ainda estão debaixo da sola dos sapatos do traje, muitos por resolver, nem me atrevo a lembra-los, por isso é que estão guardados num canto da garagem, sozinhos.

Isto de ser estudante vem na onda de Dias de Sol não serem dias de sol, serem dias de trabalho. 
Trabalhar ao domingo faz-me sempre lembrar-me que estudar tinha um peso extra ao domingo, um peso muito desagradável, então ao sábado, nunca o consegui levantar! Era pesado de mais. Tinha e tenho um bicho papão que come e comia, de boca cheia, todas as minhas tentativas, vontades e obrigações de ter de trabalhar ao fim de semana, nos dias de hoje, ou estudar no fim de semana, nos dias que passaram.

Faço lá, naquela ilha Check in e Check out, todos os dias, o primeiro pela manhã e o segundo no fim do dia. Aí o meu cérebro enclausura obrigações laborais e luta arduamente contra o trabalho extra. Não sou preguiçosa, sou respeitadora do que o meu pai me ensinou: "Trabalha para viveres, nunca vivas para trabalhar". Fiel a essa e outra teorias dele, pelo menos aquelas que me agradam, tento cumprir. Ora se o trabalho é excessivamente extenso para as 8 horinhas de trabalho diário, ora, estico-me e faço o check out quando der, até o segurança me pôr fora do edifício. Agora, se eu decido que faço check out, dei por terminada a sessão e não há mais nada que eu possa fazer, o enclausuramento começa e tudo está perdido, pelo menos para o trabalho que tinha de ser feito. 

Hoje, dia fatídico dessa máxima de trabalhar para viver, estou a preparar um atentado aos vastos muros que aprisionam a minha vontade de trabalhar. Vou liberta-la e acabar as milestones do QREN de modo a agradar ao meu chefe. Diga-se que vou desagradar-me a mim, profundamente, ainda mais porque ele geriu deficientemente os prazos e eu, bolseira-ó-escrava é que pago.

In-in-in-vasão! In-in-in-vasão! In-in-in-vasão! 


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