domingo, 28 de dezembro de 2014

comi o de

Amanhã vou férias. Amanhã vou férias. Amanhã vou férias. Amanhã vou férias. Amanhã vou férias.


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

PCP 2014 - recebido

Obrigada Francisco :) 
O teu Postal directamente da Lapónia chegou fresquinho :D 

FELIZ NATAL!!!!


Mel ou Fel

Passou pouco tempo, dois meses não são quase nada. Foi no fundo melhor assim. Parámos. Não pretendo falar-te nunca mais (sim, nunca mais é muito tempo, mas do pouco que sei de ti, sei que estás bem... que foi melhor assim). Há algum ressentimento de minha parte. Há muitas dores por ter tudo corrido mal. Por haver confusão naquilo que foi dito e vivido. Vivemos os lados errados de nós. E tenho tristeza na amizade que podia ter sido para sempre, porque nós éramos bons nisso, mas findou à dois meses. Perdeu-se. Tira-me o sorriso pensar nisso.
Não há volta a dar e há que dar a volta e continuar a sorrir cada um na sua linha. Duas linhas bem paralelas de modo a nunca mais se cruzarem. Magoámos muita gente, mas o pior foi nos termos magoado a nós próprios e peço desculpa por isso. Ver-te e falar-te dói... Foste a minha loucura. Vou amar-te em segredo (sempre por isso) pelos dias loucos de sorriso e amor (pensar em nós assim faz-me sorrir). Mas acabou. 
Estou serena e feliz. Libertei-me de alguma coisa que eu não sei o que é. Mas prendeu-me e fez-me mal. Eu fiz-te mal. Desculpa
Agora eu posso voar novamente, posso andar pelos corredores aos saltos e ser eu. Acabei com as meias amizades, os meios sorrisos. Sou mel ou fel.
Libertei-me. Quero ser simples. Descobri que amo outras coisas, que adoro dançar folclore e sou boa nisso, vê lá tu. Estou feliz com coisas simples. Adoro!

Quero ser eu: mel ou fel!

Fica bem, um Feliz Natal um 2015 doce, como tu :)


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

I Drop The Game

E quando dás por ti bem?! Foi tão bom ver-me bem. Saudável. Sem dramas. Sem choro. Bem. Dei comigo a  pensar, enquanto o mundo caí em redor delas: Eu tou bem, desculpem-me lá, mas eu estou mesmo bem e a única coisa que quero saber é de comer um pãozinho com manteiga. Fome!!

I Drop The Game finally!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

é só segui em frente.

Danço sozinha. Voltei ao sorriso fácil. Danço, danço danço. Ocupo-me. Gosto de mim assim, livre, de pé entre pé. Rodopio e danço.
Sinto que sou capaz de seguir em frente. Vejo o final feliz ao virar da esquina. Sinto-o e só me apetece sorrir-lhe.

Percebi que o melhor é ficar descalça. Deixar totalmente livre o meu coração, enquanto vivo. Deixo livres os pés, enquanto danço. Porque enquanto danço, a música muda. E o que insisti em ouvir, já não me soa bem.

«Às vezes na vida, tens de esquecer o que queres, para começar a entender o que realmente mereces.»

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

sem vírgulas.

Pessoas que te inspiram, que te surpreendem, que te fazem sentir mais motivado, mais leve, com uma vontade incrível de seguir em frente, com medo mas com coragem. Mantém por perto. Dá-lhes o devido valor. Diz-lhes obrigada, obrigada, obrigada.

(...) E que quando a selecção natural tarda em acontecer, tens de ser tu a decidir se queres ter ao teu lado quem acompanha o teu passo, ou se preferes continuar a não enfrentar a certeza de saber quem te atrasa.


terça-feira, 4 de novembro de 2014

não prometo correr

“Pareces mejor, con aire más ligero!”.
Sinto-me melhor, com o coração leve. Começo a gostar de estar. De ficar. De ouvir.
Para seguir enfrente vou enfrentando. O que me disseste ficou apenas registado. Escolho não deixar a raiva ficar.
Não (re) pensar tem sido a grande luta, mas a escolha está feita.
Vou devagar. Sem atropelos nem promessas, sem correr, sem vontade de olhar para trás. Vou devagar. Agarro-me aos dias, um de cada vez. Vou devagar. Tenho tempo.

«Faz uma limpeza, abre as janelas, deita fora o que não serve mais, o que está partido e já não consegues colar.
E aprende.
Aprende em quem podes confiar. Aprende em quem podes confiar por mais que possas errar.»


Não prometo correr. Vou devagar para ficar bem. Daqui.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

às vezes, estar em paz é melhor do que estar certo



«E acredita, com a maior certeza do mundo, que quando paras de olhar para trás porque sabes de onde vens, só te faz falta olhar para a frente e saber para onde vais. ». Daqui.



segunda-feira, 20 de outubro de 2014



"Caiu-me a alma a uma latrina, preciso de um banho por dentro", João da ega in Maias



sexta-feira, 17 de outubro de 2014

para o infinito e mais além

«Ser optimista e de bem com a vida é diferente de ser cego e emocionalmente burro. É levantar de todas as vezes que caímos e curar com tempo e paciência as nossas feridas. É conservar o riso, resgatar a alegria e continuar a caminhar apesar de. É fazer as pazes com a vida e com os outros, apesar de todos os ses e todos os mas. É seguir sempre em frente, e mesmo que tenhamos medo, acreditamos que nunca nos faltará a  coragem.». Daqui.



Faltou-me a coragem, mas tu estiveste lá. Cambaleei e seguraste as minhas mãos. Chorei e tu apertaste-me contra o teu peito. Mal ou bem tens ficado. O teu abraço é o melhor do meu mundo.


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

frágil


Eu não jogo poker. Jogo muito pouca coisa, repito estratégia não é o meu forte. Jogo futebol e mal. Mas se eu com as pessoas sou 'All in', gosto, fico, ajudo, mimo. Devo esperar menos que isso?
Não sei ser menos que inteira. Não é fácil dizer à minha drama queen interiornum dia como hoje, para ter calma. Ela só quer chorar e eu só quero chorar com ela.

Fiquei frágil. Não há maneira de os ventos virarem, de soprarem a meu favor mesmo quando estou no esforço, a fazer o melhor que sei... sopram contra mim. Não aguento mais. Não dá para ser menos frágil. Não consigo ser ágil.






                                                                                                                   Adeus malditos 27!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

tu seguras

O dia da S. aproxima-se. Ela anda nervosa, nós nervosa por ela. Queremos dar-lhe um dia alegre, vê-la feliz e apadrinhar a felicidade que há-de continuar a vir.
Gosto do amor dela, solido e independente.

Eu seguro contigo S. Sei que me poupas a algumas coisas que lá no fundo eu digo que não faz mal, "que tem não saber o que é isso?" Um dia aprendo ou alguém me mostra".

Gosto quando me abraça e me passa a mão na cabeça. Aquela ternura faz-me ter a a sensação que sou pequenina e vou aprender essas coisas do "amor", o que ele tem e que eu ainda não vi.

 Quando o tempo for remendo,
Cada passo um poço fundo
E esta cama em que dormimos
For muralha em que acordamos,
E o meu braço estende a mão que embala o muro.

Quando o espanto for de medo,
O esperado for do mundo
E não for domado o espinho 
Da carne que partilhamos,
Eu seguro.
O sustento é forte quando o intento é puro.

Quando o tempo eu for remindo,
Cada poço eu for tapando
E esta pedra em que dormimos
Já for rocha em que assentamos,
Eu seguro.
Deixo às pedras esse coração tão duro.

Quando o medo for saindo
E do mundo eu for sarando
Dessa herança eu faço o manto 
Em que ambos cicatrizamos 
E seguro.
Não receio o velho agravo que suturo. 

Abraços rotos, lassos,
Por onde escapam nossos votos.
Abraso os ramos secos, 
Afago, a fogo, os embaraços
E seguro,
Alastro essa chama a cada canto escuro.

Quando o tempo for recobro,
Cada passo abraço forte
E o voto que concordámos
É o amor em que acordamos,
Eu seguro:
Finco os dedos e este fruto está maduro.

Quando o espanto for em dobro,
o esperado mais que a morte,
Quando o espinho já sarámos
No corpo que partilhamos,
Eu seguro.
O que então nascer não será prematuro.

Uníssonos no sono,
O mesmo turno e o mesmo dono,
Um leito e nenhum trono.
Mesmo que brote o desabono
Eu seguro,
Que o presente é uma semente do futuro.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

here and now


Queremos o espaço, a nossa vida. Queremos a casa, o nosso canto. 
A casa para mim, descobri-o agora, é mais do que um espaço. É mais que o meu sofá, a minha cama, as minhas contas, o meu fogão. A casa é isso tudo e as pessoas. Essas não estavam lá comigo. 
As pessoas que nos contam coisas, que ficam connosco, que nos ouvem. As pessoas que nos dão alegrias, conselhos, que nos dão nas orelhas. A minha casa e o meu espaço são as minhas pessoas.

Viver sozinho não foi a mais sábia opção, comigo difícilmente é. Salto e fecho os olhos. Não foi pensar com o coração ou com a cabeça, não foi de todo pensar. Foi um passo sem ter em conta o meu pequeno Mundo. Aquele mundo de não saber viver só para mim. Não o sei. Nunca o soube. Gosto de viver para os outros. Gosto muito mais de dar e fazer. Gosto de ouvi rir e ver os outros. Gosto de mim cheia de barulhos dos outros.

Voltei. É isso. Voltei.

Há alguma tristeza. Aquela tristeza do movimento precipitado. A tristeza de ter de dar um passo atrás. A ideia de que errei e iludi-me sobre o que não sou.

O resto que sinto é a serenidade de voltar a casa depois de umas longas férias que já me incomodavam, por não serem excitantes ou felizes. Eram aborrecidas, com alguns momentos calados e sem muito sentido.

Voltei à minha carpete vermelha. Voltei a ter jardim. Voltei ao meu baloiço. 
Voltei para as pessoas que só de me verem sorriem e me fazem sorrir. Assim, simples.


domingo, 14 de setembro de 2014

o xanax da alma (sem cura)

"fica-se na esperança, quase como lamento de não se ter conseguido. "era bom, mas que fazer: resta esperar". e como sedativo da alma, canta-se o fado, bebe-se um copo, que quem espera sempre alcança (mentira). afogam-se as mágoas num ombro amigo e espera-se. espera-se que o mundo se vire para nós, espera-se que o trabalho fique melhor, espera-se que o outro apareça naquela esquina. ou então não. não se espera: faz-se. se o mundo não roda, rodamos nós no mundo, se o trabalho não melhora, fazemo-lo nós ficar diferente. se o outro não aparece, viramos nós a esquina."

                                                                                                                                                  daqui.

http://www.youtube.com/watch?v=XmSdTa9kaiQ

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

flock of birds

A flock of birds. Hovering above. Just a flock of birds. That's how you think of love.
And I always Look up to the sky Pray before the dawn, 'Cause they fly always, Sometimes they arrive, Sometimes they are gone. They fly on.
A flock of birds. Hovering above Into smoke. I'm turned and rise Following them up.
Still I always Look up to the sky Pray before the dawn, 'Cause they fly away, One minute they arrive
Next you know they're gone. They fly on. Fly on.
So fly on, ride through Maybe one day I'll fly next to you. So fly on, ride through. Maybe one day I could fly next to you. Fly on.


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

um sítio onde podes descansar


Eu sei que continuas aí.
Eu sei que nunca fomos amigas, houve sempre um desconforto. Nunca o soube perceber.
Não sei  quanto me queres puxar as orelhas, ou talvez pior. Entendo que queiras dar-me muitos pontapés.
Se continuas aí, quero que saibas que quero fazer emendas, mas sei que não posso. Posso sim pedir perdão.

Não me lembro de como começou a inundar-me a cabeça. Onde me humilhei pela primeira vez e te pisei a ti. Não me lembro de ter pensado em ti ou em ninguém só em mim. Fui eu, foi a vontade de o ter, de sentir aquele amor que vivia em mim, foi aí que nos humilhei, quando a vontade se instalou como certeza.
Humilhei-me  e humilhei-te. Magoei-me e magoei-te. Errei, fui fraca. Fui má.

Fiquei estranhamente preocupada contigo, com a tua reacção perante a vida, no teu dia-a-dia. Receei ter ajudado a magoar-te ainda mais, a criar mais tristeza em ti.
Confesso que nunca te vi feliz, em harmonia. Sempre te vi zangada, amuada, rezingona, de resposta dura na mão. Vi-te rir muitas vezes mas sempre de luas, ora de riso enorme, ora de riso contido, ora de cara fechada nos corredores... sempre me foi difícil perceber-te.

Perguntei por ti, sei que estás tranquila. Fico contente.
Eu também quero ficar. Espero que já estejas aí, nesse lugar onde a calma comanda a vida.

Olha, eu estou a sofrer, e aquela alegria estúpida que eu via em mim está apagada. Estou só.
Se calhar tu também, mas acredito que mais firme que eu. Sempre te vi mais firme que eu.

«um dos momentos mais difíceis na vida, são as mudanças de ciclo.
mais difícil com os amores. porque aí envolve mais pessoas. e ao contrário do que muita vez se pensa, não tem a ver com a vontade do novo ciclo. não, tem a ver com o que está a morrer. porque custa foda-se. são mil dúvidas no que podemos ter errado. mas não erramos. é a vida que é assim mesmo. mas rasga. porque há sempre alguém que sofre, directa ou indirectamente. e isso custa.»



Perdão.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

sentir-me aqui

«Um dia o sábio estava sentado com um pequeno rapaz a conversar sobre a sua vida e disse:
- Rapaz, eu tenho, sempre tive e irei ter sempre uma luta terrível entre dois lobos no meu interior.
- Uma luta entre dois lobos mestre!?
- Sim. Um deles é mau e traz consigo o arrependimento, a arrogância, a culpa, o ego, a falsidade, a inveja, a mentira, o orgulho, a raiva, a superioridade e a tristeza. O outro é um lobo bom e traz consigo a alegria, o amor, a bondade, a compaixão, a empatia, a esperança, a fé, a humildade, a generosidade e a verdade.
- E eles não se atacam mestre?
- Atacam. E esta mesmo luta existe dentro de ti e dentro de todas as pessoas do mundo…
O pequeno rapaz fez silêncio por alguns instantes e, de seguida, perguntou:
- Qual deles vai ganhar mestre?
E a resposta do mestre foi simples:
- Aquele que tu alimentares.»

Nessa luta terrível que tem sido, estou decidida a não baixar os braços e alimentar o bem. Não será fácil, não tem sido não.
E nos dias que for-me difícil discernir o bem e o mal, vou tentar sempre lembrar-me de ti e do lobo bom que quero alimentar em mim.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

#1

Está quase a chegar um novo ano para mim. Os meus desejos são monótonos e repetitivos mas são os meus, não os hei-de mudar até que seja a hora. Até lá vou fixando ideias na parede da memória do que não me posso esquecer: #1


«Saí então à rua para colher um pedaço da vida que corre serena, firmar-me no espaço, tentar libertar-me da febre que me queima a pele assim, deves sentir, sentes?»                                                 Daqui.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

«deixa-me dizer-te mais uma coisa: a tua persistência em rebaixar-te para perseguir uma miúda que não queria saber de ti, teve de facto o efeito que querias, ela aceitou-te, mas aceitou-te com essa imagem de um pedinte, fragilizado, um cãozinho disposto a ficar sentadinho no passeio à espera dela, de um biscoito. isso nunca podia resultar. sobretudo contigo, que és orgulhoso à brava, menos com mulheres que achas lindas. aí ligas o idiota.»

segunda-feira, 4 de agosto de 2014


Perdão

Já passaram alguns dias. Vão a passo de caracol é certo. Uns dias, diria quase um mês... Ainda lutei. Argumentei em vão. Fiquei a dar apoio. Dei a mão. Larguei-a também. Fiz pressão. Chorei. 

Tem sido tudo em vão. 
Ficou a humilhação. Quando damos tudo por alguém e ficamos no mesmo sítio, quase como tudo não passasse da nossa imaginação, senti-mo-nos humilhados. 


Para doer menos depositei todas as minhas vontades e anseios nas férias em família. A esperança que eles me curem é enorme. Estão quase a chegar. 


Ver-te todos os dias é um castigo muito grande. Ás vezes acho merecido. Quis o que não era meu e lutei contra o que sabia como certo. Dei-me mal. Fiz-me mal e feri outros. Se não o fiz sozinha pouco interessa. Se a culpa não é só minha pouco resolve. 

Faz um ano no dia 15 de Agosto foi o princípio e não foi feliz. 

Há uma dor que não me larga, uma angústia que me atormenta e uma tristeza que me prende a alegria.




terça-feira, 15 de julho de 2014

Eu sei que errei Ana, mas tu falhaste-me.

"as ideias perturbam o equilíbrio da vida". Eu, tenho para mim, que as ideias perturbam o equilíbrio do sono, pois é à noite que me apodero da totalidade egoísta do silêncio, do espaço que não me me limita os gestos, do campo livre de onde saltam lembranças como pipocas. À noite teço conversas imaginárias que nunca terei, construo lógicas que vou rebater na lua seguinte e desconstruo as minhas próprias razões. À noite sou parda, invisível e muda e nessa coisa nenhuma, há uma luz que se acende e que coloca estradas de possibilidades no meu horizonte. À noite, tenho um cansaço imenso no corpo, um peso terrível nos olhos, uma lentidão de câmara lenta nas mãos e, no entanto, a minha cabeça gira a 75 rotações, a plantar coisas na retina, a semear representações nos imaginários que crio, a responder às perguntas que me coloco, a lembrar tudo - mas mesmo tudo -, nos detalhes insignificantes que o tempo se encarregou de fossilizar sem que eu perceba sequer porquê. A noite é má conselheira, dizem, mas faz óptima companhia.



terça-feira, 8 de julho de 2014

rugas

Envelheci muito nestes últimos meses. Envelheci muito. Mais do que nos últimos anos. 
Tenho rugas. Rugas pelo corpo todo. São rugas de muitos momentos vividos. Ora amargos, ora doces. Momentos marcados nos sorrisos, nas lágrimas, nos gemidos, nos silêncios, nos olhares, nas mãos que se encontram e cruzam. No abraço que consola, nos lábios que iludem. Momentos marcados nas pregas do rosto, no peito, na barriga, ora cheia ora vazia. Rugas de momentos que subsistem na memória. Momentos que fazem o leme fraquejar, que pregam os olhos ao chão, que fecham o sorriso e embaciam o olhar de lágrima fácil.

Envelheci muito. Há mágoas e alegrias. Foram momentos. Parecem-me distantes agora. Fizeram-me rugas. As rugas ficam, marcam o caminho dos momentos, traçam a vida das memórias.
Há rugas pelo corpo todo. Rugas de quem se deu, de quem o sangue pediu. Rugas que em dia de tormentos despertam saudade no espelho. Rugas que me fazem lembrar-te numa memória que passou, mas que não me saem do rosto, do corpo. Eu sinto-as e elas prendem-me a ti.

a ver se funciona


terça-feira, 1 de julho de 2014

rewind

Tinha cinco anos, diria eu. Era doce, cabelo castanho claro ondulado. Encostou-se a mim enquanto eu joga no telemóvel e disse-me "Olá". Ficamos as duas na minha imaginação. Chamaram pelo nome Ana João Araújo Fernandes e eu vi-a levantar-se e dirigir-se à senhora. Fiquei. Vi.

Hoje fiz pela primeira vez uma TAC à cabeça. As dores de cabeça têm sido constantes. Em tom de despiste e de forma a aumentar a preocupação, deite-me na maca. A respirar contidamente vi aquele aparelho mexer-se sobre a minha cabeça. A conversa da senhor era sobre o stress que eu não podia ter, ora eu não sou casada e não tenho filhos.
No fim perguntei-lhe timidamente se estava tudo bem. Disse-me: "é.. vai correr tudo bem. Sabe que a técnica que lhe fez a TAC teve um aneurisma". Continuou a falar e o que eu ouvi foi: "Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii". Sério? Sensibilidade, sabe o que é?

Enquanto organizava o meu disco externo encontrei um texto escrito por mim em 2011. Lindo. Andava eu à procura de mim. Não mudei nada:

«Como se aprende a flutuar sobre o abismo na indecisão, das perspectivas de futuro ou da ausência delas? De alguma forma vou ter de aprender, vou saber superar, aliás, vivi 24 anos a trabalhar para o momento em que termino o curso. É engraçado como tudo nos leva a esforçar por uma educação superior. Começamos bem pequeninos, eu aos 5 anos. Antes dos 5 em casa, somos incentivados a sermos espertos, despachados, a aceitar a opinião dos adultos. Aos 5 anos na escola aprendi as primeiras letras. E foi o início de uma longa caminhada, a caminhada para a sabedoria, pensam os de fora. Eu não tenho tanta certeza assim.».


segunda-feira, 30 de junho de 2014

Temporal

Lá bem no fundo, quando olho para trás tudo mudou mas sabe ao mesmo, sabe a presente, a hoje. É sem sabor há algum tempo, é sem sabor hoje. Desliguei o palato para me manter de pé, mas arrependo-me. Vejo-me mais fria. Não queria. Sinto que te deixei de querer sentir. Não queria. A disponibilidade para viver o momento é cada vez menos real. A ansiedade para vive-lo é cada vez mais pequena. O desejo arrefeceu. Sinto frio. Não queria.Não te quis. Dói não te querer. 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Adormecidos

São lados errados. Quebraste-o. Foram os laços do acreditar. Prenderam-no ao chão. Ele não sabe como correr quando o chamo para mim. Fica! Só sabe ficar. É tão simples eu fugir. Aproxima-te então, quase até ao toque. Atira-me ao chão. Eu não sei quantas vezes vou fugir para não voltar. Aproxima-te então,  pede-me que eu dou. Quero saber se neste sitio certo já não há perdão. E ninguém te vai prometer que é para sempre a paixão. Dámos uma volta, é só mais uma e mais uma e mais uma. Hoje vou te querer roubar outra vez. É difícil largar a mão. Não há paixão no olhar, há momentos sem calor. Mas eu sei que existir ao pé de ti é bem melhor. Vem que nem o último a cair vai perder.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Talvez tenha sido um erro. Talvez tu não estejas preparado. Talvez eu não esteja preparada.
Quiséssemos-nos aos dois mas foi demais, temo. Não sabemos o que fazer ao que temos nas mãos.

Entramos numa depressão. Eu, porque queria-te diferente. Queria-te aberto, romântico, louco por me gritares ao mundo. Tu, porque me querias contida, serena e paciente.
Não sabemos ser nós para nós. Eu estou triste. Tu estás triste.

Esforço-me para me ver bem, para estar bem contigo, menos triste. Mas quero deitar-me e ficar. Quero chorar qualquer coisa que não está bem e eu não sei dizer.

Não te sinto aqui. Não te entendo.

Dói-me o coração.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

quero mais...

O sol faz bem, faz sorrir. Torna-nos mais leves.
Eu estou bem. Feliz!Sinto as ausências. Não te sinto aqui. Tu fazes-me sorrir. E tu também. E tu... Tu também e tu?
Há sorrisos. Há sol! A vida é serena nos dias que correm. Eu sou serena nos dias que correm! E tu? Diz-me Tu!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

foi um 'bem-me-quer'

"Bem-me-quer, Mal-me-quer! Bem-me-quer, Mal-me-quer!" já tinha saudades de brincar na inocência dos tempos em que uma flor fazia a diferença no dia.



sexta-feira, 28 de março de 2014

vamos andando

Então é o seguinte:

1º - É todo um mundo novo para mim.
2º - É todo um novo gostar para mim.
3º - É todo um medo novo para mim.



sexta-feira, 21 de março de 2014

quinta-feira, 13 de março de 2014

I call it magic

E se alguém me perguntar que contas? Eu respondo que contas tenho muitas! Isto de ser emancipada leva tempo e dinheiro do bolsinho.

No entanto tem-me dado coisas boas. Sinto uma leveza em mim.
Ter aquele cantinho só para mim tem-me feito bem e em pantufas, devarinho e de jeito meiguinho, a vida vai-me sorrindo e eu gosto. Gosto!


«After all that we've been through
Still believe in magic?
Yes, I do»

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Num está fácil não

Nós nunca nos vemos. Temos a consciência plena dos outros: expressões, tiques, gestos; e de nós, de nós mesmos? Quando nos vemos realmente?

O que é claro para mim sobre ti, é claro para ti sobre mim?


Se é assim, se eu sei o que penso e vejo em ti e se tu vês e pensas sobre mim, o que fica por dizer não é mais do que um discurso trabalhado, menos sentido e menos real.


«The seed of all this indecision isn't me, oh no
Cause I decided long ago
But that's the way it seems to go when trying
So hard to get to something real, it feels

It feels like I only go backwards, baby (...)»


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Música light: ação!

Sou uma pessoa de músicas tristes, melancólicas que puxam ao mais duro sentimento. Que nos fazem lembrar sozinhos... que para mim são o ultimato à necessidade de sentir a dor maior, o amor maior... Tudo amplificado e maravilhosamente sentido.
...

Uma dor física no coração, o corpo exausto de sentir... é meu esse mundo de músicas pesadas... Tristes... gosto e fazem-me feliz.

Mas o momento é denso: a D. partiu à aventura sueca,  a A. vai voltar à nova casa dela, ao seu novo lar, por terras baixas e cá as birras de outras gentes teimam em não terminar.

Sinto o nevoeiro em nós, as nossas cabeças confusas ... Há um sentimento que persiste: salve-se quem puder ou, ora cada um sabe de si.

O todo é maior que a soma das partes, por isso nós lá vamos lutando pela mínima união.... mas com tanta nuvem negra sobre mim, só me resta ouvir Katy Perry.
...

Um sentido light à vida em algum aspecto... chove o dia todo sobre mim e ainda mais quando sei que corro riscos, tenho de agir... Não fui vacinada contra a gripe sazonal... prevenindo: I got the eye of the tiger...

sábado, 15 de fevereiro de 2014

...


«It reminded me how genuinely romantic I was, how I had so much hope in things, and now it's like, I don't believe in anything that relates to love. I don't feel things for people anymore. In a way, I put all my romanticism into that one night, and I was never able to feel all this again. Like, somehow this night took things away from me and I expressed them to you, and you took them with you! It made me feel cold, like if love wasn't for me!».

É talvez um sentimento de resignação que marca o meu momento. O momento onde caminho já há algum tempo. O momento “ontem”, o “hoje” e o “amanhã”: “like if love wasn't for me”.
Hoje deitei-me no chão, na carpete vermelha que carrega o meu perfume de todos os dias, que eu piso sem lembra-la. Quando o dia cai sobre mim eu caio sobre ela. Há uma calma na teatralidade de me lá sentir, de lá cair, no par de equilíbrio que eu formo com ele… é o meu chão. Fico lá. As idéias, as ânsias e as dores percorrem-me e fazem-me sentir muito mais pesada que o chão pode suportar. Choro-me, choro-te… choro porque sim.

Choro a solidão que me assombra os desgostos que me apanharam, as memórias que revivem em mim.
O chão segura-me, aconchega-me para o mundo. É aquele sítio para onde posso fugir, o sítio onde posso descansar é ele que me agarra e esconde. Eu perco-me na teatralidade mas é ela que me liberta.
No fim daquele ritual sinto-me mais leve, mais clara. Sei que estou nesta estrada e é por onde tenho de ir se me quero libertar.

Metade de mim quer deixar-te, a outra metade tu insistes em agarrar. Hoje estou presa, sinto que me puxaste tanto estes dias que eu quis ceder. Eu também te puxei a ti, há em mim um querer lutar… e um querer culpar-te pela luta. Parece-me mais fácil do que desistir.

«I see in them little details, so specific to each of them, that move me, and that I miss, and... will always miss. You can never replace anyone, because everyone is made of such beautiful specific details.»
No fim, sinto a raiva a moer-me, como que a realidade fosse: “tu precisas-te de mim, fincaste as mãos, cerraste os punhos e seguraste as nossas pontas soltas. E hoje? Foste embora de mãos relaxadas, largaste as pontas e largaste-me a mim… e eu fiquei no canto escuro a ver-te partir”.

Sim, eu hoje estive no chão segura de que não te olho nunca mais, segura que o fim-de-semana vai levantar-me… e segura que Segunda-feira eu fico de pontas soltas na mão à espera que as segures também, porque o “nunca mais” foi na sexta-feira e eu só quero que me vejas outras vez, que me notes… é um ciclo vicioso.
Pelo menos a tristeza é menos pesada, a resignação vai chegando até mim. Começo a aceitar que «how genuinely romantic I was, how I had so much hope in things, and now it's like, I don't believe in anything that relates to love».

Acho que quando me mandares parar já eu estarei parada… «Sei que não vais mudar, que eu vou partir… eu quero quem me queira bem.. pra me construir».

Bom fim de semana,
F.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

"I feel like if someone were to touch me, I'd dissolve into molecules."


«It reminded me how genuinely romantic I was, how I had so much hope in things, and now it's like, I don't believe in anything that relates to love. I don't feel things for people anymore. In a way, I put all my romanticism into that one night, and I was never able to feel all this again. Like, somehow this night took things away from me and I expressed them to you, and you took them with you! It made me feel cold, like if love wasn't for me!», Celine in "Before Sunset".

Riptide matinal


Quando ajeito a cabeça de forma a ter o ouvido mais perto do rádio do carro e ao mesmo tempo faço expressões 'not bad' para o rádio é certo que é paixão à primeira 'vista', musicalmente falando!


Depois vou balançando a cabeça a som das batidas e esqueço-me do resto. Vou andando e gosto-me.





segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

see you soon

Odeio-te despidas.
Odeio-te partidas.
Odeio ser eu a ficar... é mais fácil partir.
Odeio-te Fevereiro.




terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Este mês é de dias

Dias grandes que parecem meses inteiros. Dias para esquecer. Dias a preto e branco. Dias simples. Hoje foi dia de lembrar, de falar. Há dias em que pensamos no futuro. Dias de partir. Dias reais em que chove a cântaros. Dias sem esperança. Há dias cheios de amigos. Dias em que temos vontade de voltar. Há dias azuis. Dias em que perdemos a cabeça. Há dias de desejar a primavera. Há dias que já lá vão. Dias em que começamos tudo do princípio. Alguns dias teimam em não chegar. Há dias que vão andando pelos que passam a correr. E nos dias de sofá... melhores dias hão de vir.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Demons

Quando sentes coisas boas no coração sentes-te nelas. Deixas-te rir com elas, guardas em ti e passam a ser um sítio feliz. Depois deixa de pensar nisso, nelas... Deixa-as ser.
Lembra-as mas não as queiras para ti, solta-as, nega-te a laços.
Quando calcares esse terreno de quem quis e teve e já não tem... fica amargo e a saudade aperta, o laço é nesse momento uma ponta solta.
No fim lembrar em ti que conheceste é melhor do que lembrar de que o tiveste e que deixaste de ter.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

bah as segundas e eu... eu e as segundas

O problema dos enredos são as palavras. Quando damos nome às coisas passámos a vivê-las… "Nós somos, existimos".


Quando nos dói é quando o ver é cru. Há a vontade de querer estar bem, de continuar bem, mas só há vontade quando não se está.
"Stop running. There’s no place to go".


Resta-nos "nós mesmos". Em nós o "restar" é imenso se o sentirmos bem.
Quantas vidas sentimos nós que vivemos: as fases, as modas, as pessoas, os creres e os quereres?
"Life is very long".

Depois os problemas fazem-nos parecer eternos porque sabemos que vão sempre aparecer mais e maiores… são as estações dos nossos anos, com intempéries.

Enquanto nos sentimos eternos porque estes não serão os últimos que nos consomem… ao mesmo tempo têm o dom de nos fazerem sentir velhos, enrugados por nos cansarem o estado de espírito… estamos presos. Quantas vezes passámos por este ciclo sem nos cansarmos assim?
Aquele ciclo que sabemos que vivemos, essa ideia que nos faz ansiar o recomeçar e teima em nos parecer longínqua… "vai lá com o tempo… o tempo ajuda".
"Life is very long".
O dia e os outros, aqueles que nos rodeiam levantam-nos a moral mas as noites e as manhãs são dolorosas. Há uma tristeza que nos aquece as noites e que insiste em nos arrefecer o dia.

August: Osage County life

"Between the emotion.
And the response.
Falls the Shadow.
                Life is very long." 

T.S. Eliot



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Sobre sermos amigas... 'é uma grande tarefa'

Mal nos conhecemos 
Inaugurámos a palavra «amigo».

«Amigo» é um sorriso 
De boca em boca, 
Um olhar bem limpo, 
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece, 
Um coração pronto a pulsar 
Na nossa mão!

«Amigo» (recordam-se, vocês aí, 
Escrupulosos detritos?) 
«Amigo» é o contrário de inimigo! 
«Amigo» é o erro corrigido,

Não o erro perseguido, explorado, 
É a verdade partilhada, praticada.

«Amigo» é a solidão derrotada!

«Amigo» é uma grande tarefa, 
Um trabalho sem fim, 
Um espaço útil, um tempo fértil, 
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O’Neill, in No Reino da Dinamarca



segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Don't look back into the sun... nada antes

Fui nadar ás 8h da matina a modos que se hoje não dormir/ adormecer BEM declaro guerra a quem me tira o sono!

No entanto recebi a bela notícia que estudar cálculo e integrais valeu a pena: o rapaz safou-se e eu fiquei feliz por ele e por mim (ora dei provas que ainda consigo fazer magia).




sábado, 18 de janeiro de 2014

3,5 horas de sono por dia, nem sabe o ' ' que lhe faria

Viver nos meus pés é como acordar vezes sem conta no mesmo sonho que não te deixa dormir. 
É viras-te para um lado e aquela  imagem que tinhas acabado de sacudir da tua cabeça voltou a sorrir-te.
Não é mau, mas não pode ficar nem chegar a mim, o perfume já está em mim, é do gel de banho.

Viras-te para o outro lado e está à tua frente e tu ignoras de propósito para não te verem sorrir e permites-te cheirar. 
Tentas esquivar-te mas há o sentimento de quer ir e ficar. 
Brincas com a sensação que a batata está demasiado quente e eventualmente 3 segundos vão ser suficientes para queimar-te, mas também está frio, quente é bom.
É um yo-yo, sobe e desce metodicamente e o gesto certo faz-lo nunca mais parar e tu ficas ali com corda e sem corda mas demasiado presa.
Não gostas e viras-te para o outro lado, queres dormir!

É a aleatoriedade de uma semana cheia de altos e baixos, de querer voltar, de perder a cabeça...e de um fim-de-semana em que creio que tenho de dormir e sacudir com mais força a cabeça a quem aparece por lá.




quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Os homens

"Todos me falavam de passar a ser mulher... Era como ter o trabalho todo do que respeita à humanidade... Que os homens eram para tarefas avulsas... Se não valessem pela força... Serviam para quase nada..."
Valter Hugo Mãe, in A Desumanização

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

a vida da chibatadas.. ai dá!

'Ajuntem-se' que até a FCT já deu a sua facadinha...

Lá vou eu ter de ouvir Sérgio Godinho e esperar que passe: Balada da Rita

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

ri-te!

Better?


You can't always get what you want

É bem capaz da sátira e o sarcasmo ocuparem grande parte do que vou sentido sem querer eu importar-me com o humor negro que se apodera de mim.
Sou bem capaz de me deixar ir em ondas de critica de má fé para me sentir muitas vezes melhor com o Mundo.
Sou incapaz de levantar os olhos, de fixa-los e deixar de me importar com fantasias que me permitem adormecer ou que (começo a perceber) me tiram o sono.

Ainda assim tenho um mar de coisas que quero agredir sem conseguir fazer a piada fácil sobre isso.

...

De forma a não me agredir nos 'entre-tantos' vou relembrando o mestre do fucking up everything:

«I’m fine, I’m disgusted with my life and myself but I’m not unhappy about that. How are you?»,  Hank Moody in Californication

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

'Não' easy easy

E o novo desafio é (para 100 mil euros): Saber dizer 'Não'.

(M)
-e integrais? sabes tudo sobre isso?

(F)
- tem dias, andas no estudo? (a resposta)
- já passei esse drama há 5 anos.. andas no estudo? (esta devia ter sido a resposta!)

(M)
- tou f*%&$#...
fiz teste de calculo em novembro... correu mal deixei de ir as aulas para fazer em recurso!
queres ajudar?

(F)
- ajudo, mas tenho de voltar a olhar para a matéria (a resposta)
-é pah não me faças estudar isso, não, tá? (esta devia ter sido a resposta!)

5 anos depois ando a estudar CÁLCULO!?
REALLY????


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

oh heaven

As coisas que me passam pela cabeça:

-ter SUPER PODERES! (já me estou a ver a esticar o braço elástico sempre que estou deitada em algum sítio e assim, simples e sem um suspiro de infortúnio, o comando, o livro, o telemóvel ou o copo de água estão ali à mão de semear... Ah felicidade vem à mama, vem bebé!)




segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

é por knockout e é bem feita!!

Claro está que nem um pedido por escrito em formato rimado-amador me deu tranquilidade, aquela que tanto o Paulo Bento promete nos discursos futebolísticos dele. Não resulta para ele porque carga de água iria resultar para mim? Ora nem mais!

Depois olho em volta e deparo-me com  uma segunda-feira que se adivinhava tranquila, calma e serena, mas no meio da neblina falsa e enganadora, não resisto e entro de carrinho à Fernando Couto.

Cai-o no erro de meter o bico da chuteira na bola. Logo de seguida levo uma bicada de piton do Jorge Costa.
... e pumbas...
... começa a batalha de palavras. Um golpe de Nathan Algren surge do nada e fatia-me uma costela. Um argumento de Harvey Specter (falacioso portanto) atinge-me o maxilar... e é o fim... é o 9... 8... 7... 6... (ouço o imaginário árbitro de bigode preto, corcunda de olhos pregados em mim a apontar o dedo à minha queda ao tapete)... e eu de maxilar dorido e pernas bambas bato no chão como um peixe fora de água... sinto o ringue frio aliviar-me a dor do maxilar... e é.. e é... é um KO senhoras e senhores, é um KO!


(next time in the head too)

domingo, 5 de janeiro de 2014

ri-mar queria eu

Fins-de-semana temo-os eu!
Este? 
Leve, não doeu.
Família.
 Amigos.
Mimo.
Que mais quero eu?
Uma semana tranquila, 
Percebeu?

(Saber rimar também queria eu... vá, subentende-se que dava jeito, digo eu!)




quarta-feira, 1 de janeiro de 2014